Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa

Quando o coração pode falar, não há necessidade de preparar o discurso.

Não há prazeres verdadeiros senão com necessidades verdadeiras.

As nossas maiores dissimulações são desenvolvidas não para esconder o que há de ruim e feio em nós, mas o nosso vazio. A coisa mais difícil de esconder é aquilo que não existe.

Não há homem completo que não tenha viajado muito, que não tenha mudado vinte vezes de vida e de maneira de pensar.

Não há prazer em possuir algo sem companhia.

Não há nada que recebamos com tanta relutância como os conselhos.

Não há virtude, rigorosamente falando, sem vitória sobre nós próprios, e nada vale o que nada nos custa.

Contra o calar não há castigo nem resposta.

Não há nada que valha a dignidade do silêncio.

Não há amor como o primeiro, mesmo que esse primeiro seja o último.

Não há governos populares. Governar é descontentar.

Morremos quando não há mais ninguém por quem tenhamos vontade de viver.

Não há arte patriótica nem ciência patriótica. As duas, tal como tudo o que é bom e elevado, pertencem ao mundo inteiro e não podem progredir a não ser pela livre ação recíproca de todos os contemporâneos e tendo sempre em contra aquilo que nos resta e aquilo que conhecemos do passado.

A grandeza consiste em tentar ser grande. Não há outro meio.

Não há quem não cometa erros, e grandes homens cometem grandes erros.

Não há nada no mundo, nem recompensa, nem castigo, o que há são consequências.

Onde não há imaginação, não há horror.

Um corpo vivo e um corpo morto contém o mesmo número de partículas. Estruturalmente não há diferença discernível. Vida e morte são abstrações não quantificáveis, por que deveria me importar?
(Dr. Manhatan em Watchmen)

Não há nenhum pensamento importante que a burrice não saiba usar, ela é móvel para todos os lados e pode vestir todos os trajes da verdade.

No culto da beleza não há nada de são. Esse culto é esplêndido de mais para ser são.