Ha como eu Queria q ela Soubesse

Querias ser livre. Para essa liberdade, só há um caminho: o desprezo das coisas que não dependem de nós.

O homem precisa daquilo que em si há de pior se pretende alcançar o que nele existe de melhor.

O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente que há no mundo.

Não há vida sem correção, sem retificação.

Não há pior inimigo que um falso amigo.

Não existe meio mais seguro para fugir do mundo do que a arte, e não há forma mais segura de se unir a ele do que a arte.

Não há nada que dominemos inteiramente a não ser os nossos pensamentos.

Não há assunto tão velho que não possa ser dito algo de novo sobre ele.

Do bem e do mal

No fundo, não há bons nem maus. Há apenas os que sentem prazer em fazer o bem e os que sentem prazer em fazer o mal. Tudo é volúpia...

Não há uma fatalidade exterior. Mas existe uma fatalidade interior: há sempre um minuto em que nos descobrimos vulneráveis; então, os erros atraem-nos como uma vertigem.

Há uma espécie de conforto na auto-condenação. Quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais tem o direito de o fazer.

Só há um caminho para a felicidade. Não nos preocuparmos com coisas que ultrapassam o poder da nossa vontade.

Há quem passe por um bosque e só veja lenha para a fogueira.

Da força à injustiça há só um passo.

Não há garantias. Do ponto de vista do medo, ninguém é forte o suficiente. Do ponto de vista do amor, ninguém é necessário.

Em todas as lágrimas há uma esperança.

Não há nada que esteja menos sob o nosso domínio que o coração, e, longe de podermos comandá-lo, somos forçados a obedecer-lhe.

O amor revela as qualidades sublimes e ocultas do que ama, - o que nele há de raro, de excepcional: nesse aspecto facilmente engana quanto ao que nele há de habitual.

Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria. É o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente, para paz, para entendimento e para benevolência dos homens.

Não há disfarce que possa esconder por muito tempo o amor quando este existe, nem simulá-lo quando este não existe.