Ha como eu Queria q ela Soubesse
1912
Eram apaixonados como eu nunca vi.
Neste dia estavam á beira do mar de mãos dadas, ela se chamava Bárbara e ele Eduardo.
Confesso que hesitei quando vi, mas logo eu e o mundo que os rodeava notamos que era inevitável aquele amor não acontecer. Sempre esteve nos dois corações aquele sentimento, e aos poucos eles iam se tornando romance, dia a dia, companhia, sorrisos, cartas…
O primeiro beijo aconteceu, quando eles se olharam nos olhos fixamente. O ego deles se cruzavam de qualquer forma. Era como se os dois fossem um só. Daí não parou mais, não se largaram um minuto. Muitos beijinhos, abraços, sorrisos, lágrimas, briguinhas, voltas.
Eles já sabiam mesmo sem saber a importância e o tamanho daquele sentimento.
No primeiro mês de namoro Eduardo deu uma rosa que prendia no cabelo – que combinava com seus vestidinhos que ela tanto amava de bolinhas -, no segundo foi um perfume, no terceiro confesso que não sei, mas acho que uma rosa e um perfume.
Só tinham quinze anos, e com o tempo os pais de ambos foram se acostumando com a ideia.
Passou-se sete anos, Eduardo a pediu em casamento. Casaram-se na igrejinha com poucos convidados e os trajes mais lindos da época. Bárbara estava impecável com o seu vestido de noiva com uma cauda enorme e uma simplicidade ao mesmo tempo.
Jogou-se o buquê, brindes, valsas, e tudo que se tem direito.
A lua de mel foi no estrangeiro, na Europa. Passaram por lá algumas semanas. A volta foi triste. Queriam para sempre aquele lugar apaixonante. Mas então voltaram para o Brasil, mas especificamente, Recife.
E continuava com aquele clima romântico, afinal… O amor e a cidade ajudavam.
Todo dia, o dia novo que vinha, era a melhor fase do casal, sempre melhorava aquele romance, o dia seguinte sempre era melhor que o passado. Era tudo demais, feliz demais. Triste demais nos dias de brigas, normal.
No dia 31 de julho, Eduardo sofreu um acidente.
Bárbara não sabia o que fazer naqueles dias conturbados no hospital, ela rezava a cada segundo, beijava a testa do seu amado, rezava novamente, chorava no ombro se deus amigos e familiares. Eis que sete de agosto, sete dias depois do seu acidente… Eduardo faleceu. E bárbara foi junto a ele. Não no corpo, mas na alma. Ela passou dois anos não vividos. Ela não sabia mais quem era, só vivia do passado.
O cemitério por algum tempo tornou-se seu lar. Lembro de uma vez que ela chegou a deixar no caixão a flor do seu cabelo – do primeiro mês de namoro –
Passou a desacreditar de Deus por alguns meses. Depois, voltou a acreditar. E a partir daí mudou.
Ela saiu e foi viver, viveu. Teve outros amores, casos. Viveu feliz com a família – que aos poucos também iam partindo – e com seus amigos – que também alguns partiriam antes dela – não que ela não fizesse isso, pelo contrário. Bárbara e Eduardo eram extremamente ligados as suas famílias e amigos. O amor deles não só juntava os dois, e sim as pessoas.
Ela viveu, diga-se de passagem. Não um viver bem, mas um viver vivido apesar de tudo. Sempre faltava um pedaço nela, um pedaço de terra, de pessoa, de amor. Tudo fazia falta, tudo. Ela não tinha filhos com Eduardo, não tinha nada. Só as fotografias de momentos inesquecíveis.
2010
Bárbara é o seu nome. Menina feliz, com uma família maravilhosa, amigos bons.
Ela é de recife, ama a cidade e o pessoal de lá. Mas as vezes não se sente totalmente ‘em casa’ falta um pedaço nela que Bárbara não fazia ideia de onde vinha.
De vez ou outra ela ia no recife antigo e chorava, chorava sem parar. Múrmuros de choros.
Na praia, ainda era pior. Eram lembranças que ela não conseguia ver ou saber, mas sentia.
Dia oito de agosto, ela estava perto do mar, sentada e chorando muito.
Do nada, apareceu um menino aparentemente da sua idade – 15 – e lhe deu uma rosa e disse:
- E a historia não recomeça, ela continua. E cada vez mais linda e eterna.
Bárbara sem entender nada, diz
- Hã? Desculpa, não to entendendo.
O menino riu
- Eu também não entendi, saiu do nada. Você ta chorando, me doeu te ver assim, mesmo sem te conhecer. Quer um presente?
Bárbara riu
- Não precisa, mas obrigada pelas palavras.
- Eu faço questão, tome essa flor.
- Nossa, que linda! Obrigada.
- Mas olha, é pra por no cabelo, é uma flor de vida, mas com um tick - ou sei lá o nome – atrás dele que tu coloca na cabeça.
- Ammmmmmmm, (risos) pronto. Que engraçado, onde comprasse isso?
- Ficou linda, e combinou muito com sua blusa de bolinhas. Achei aqui no chão. Não vai deixar de aceitar não, ne?
- (risos) claro que não! E qual seu nome?
- Eduardo. E o seu?
- Bárbara.
Os dois paralisara por três segundos.
- Que fofa! E que bom que suas lágrimas sumiram
- (risos) É… É como se eu tivesse achado a minha casa, o meu porto seguro.
- Agora quem não entendeu fui eu.
- Talvez eu também não.
Os dois sorriram.
E dessa vez os dias sete, os momentos sete, setenta, dezessete, nada atrapalhou. Foi para sempre, e olhe que dizem que isto de eterno não existe. Mas para aqueles dois irá existir. E vai ser sempre como se fosse o primeiro e eterno amor.
E sim, eles não se perderam um do outro.
Agora, anos depois. Ambos já adultos… Possuem dois filhos. Um menino e uma menina. Deixaram na vida uma raiz.
E no momento em que eles partirem, vão partir de um jeito totalmente deles.
Quando paro pra pensar sobre a vida como ela é, vejo que nada é como eu acho que seja, conheço a vida como ela realmente é. Paro e olho, está tudo errado, não é assim que tem que ser. Viver uma ilusão, será que essa é a vida que realmente levo? Acho que sim, as pessoas que vivem ao meu redor não escondem isso, parece que todos usam uma máscara. Não sei se é bom ou ruim, quando essa máscara cai, conhecemos as pessoas como elas realmente são, as vezes, com isso, perdemos uma pessoa que gostamos muito, mas pode ser melhor assim, pois começamos viver um pouco a realidade, deixando de lado o "mundo da fantasia" que nos cerca.
Ela é linda, ela é uma pérola de pessoa, ela é como um anjo caído do céu, e eu tive a sorte de a encontrar! Ela está sozinha mas eu irei estar sempre ai lado dela.
Que eu seja como a formiga: pequena, mas com atitude. Ela segue os seus planos e, com um grupo, é capaz de mudar, não o mundo inteiro, mas o mundo ao seu redor.
Ame Sempre
Como pude deixar dela,
Será que era ela.
Não não, a culpa não é dela,
Fui eu que não soube amar ela.
Eu só gostei dela,
E eu esqueci de amar ela,
Por que não se gosta dela,
E sim se ama ela.
Você sabe como me magoar, você sabe aonde está minha ferida, eu não sou tola por te exposto ela a ti, você sempre teve minha verdadeira face, tolo e você que deixou a sua cair uma a uma.
Ela pensava
Tanto em seu AMOR que perdia-se nos seus
Sentimentos e flutuava em seu EU como pássaro
No deserto.
Como pode, um ser como eu se apaixonar por ela?
Sou a luz, deveria ser o oposto dela, sombra...
Talvez essa seja a minha perdição,
Amar algo impossível... Mas amar.
Como posso eu, uma sombra, me apaixonar pela luz?
Todos me temem, enquanto ele é amado...
Ele nunca iria me notar, o amor de uma odiada....
Dentre tantos outros...impossível.
Muitos me amam, mas ela nem olha pra mim...
Seria mesmo impossível esse amor?
Mesmo que eu tente me aproximar, ela se vai...
Talvez devesse falar com ela, mas seria errado a luz amar a sombra.
Ele fica ali, belo e radiante.
Parado me olhando, como quem olha uma... Sombra.
Seria tão errado nos amar?
Por que ele me olha, será que estou enganada?
Quem sabe um dia,
Eu possa toca-la, e dar-te o meu amor.
Mas até que este dia chegue, ficarei te observando... De longe.
Por ama-lo demais, não me concentro em nada.
Por querer toca-lo, me firo.
Por ser uma sombra, nunca serei amada... Como te amo.
Eu te amo....finalmente sussurrou para ela.
Parece um sonho, também te amo... Respondeu ela.
Agora, finalmente, depois de anos.
Estavam juntos, ligados, presos, conectados... Por esse amor proibido.
Onde estiver à sombra, também terá um pouco da luz presente!
E onde houver luz, também vai estar a sombra...
Gosto de uma pessoa como se ela fosse a um lugar que pertenço
Mas tudo que eu acho que mereço,é o que mais não é meu.
Então eu a vi, não estava mais como antes
Olhei para ela e foi como se eu visse o presente, passado, e o futuro, mas que pena, a melancolia tomava conta dela, foi a cena mais triste que já pude presenciar
fui cada vez mais se aproximando e conforme ia, ela corria, e lá estava ela, a vida, dando adeus a mim e lá se foi, correndo sem paradeiro, olhei para trás e vi andando calmamente a morte e não dava mais tempo, então, morri!
Proceis vê, como filho sofre. Eu esperando mamã e ela não chegava. Desesperado comecei a ligar e nada, só o telefone fora de área. Mandei msm, zap e nada. E eu simplesmente louco. Aí vem um sinal do zap, depois de vários falsos era ela, com a seguinte mensagem:
Beto, obrigado pelo dinheiro da passagem, estou ótima e resolvi não voltar hoje, pois tenho coisas para resolver em Copa, na lapa e na Barra. Aliás conheci um Francês lindo, elegante e o melhor de tudo, homem. Vou levar ele na nossa escola de coração, para saber o que é o verdadeiro samba carioca. Volto logo e não se preocupe querido. Beijos mamãe.
A minha resposta foi digna de um cavalheiro
Vê se num mata o Francês, num aguento mais tanta indenização
Só me faltou chamar de véi.
A língua escrita, digo a minha e como eu utilizo ela, vem da minha alma, ela que diz o que eu escrevo, quem sou e quem eu anseio ser.
Como ela é diferente, como ela é difícil de compreender, ela não dá espaço para que eu decifre seus sentimentos. Ah... Assim fica difícil pra mim, quase não vejo nada do que ela sente. Abre a guarda menina, sabe que gosto de você e quero que goste de mim.
Ela quer observar os meus passos
Ela quer saber como eu conseguiu
Ela quer ir aos mesmos lugares que eu já fui
Ela quer usufruir dos meus lucros
Ela quer se infiltrar em minha familia
Ela quer o que eu luto pra manter
Ela quer dormir os meus sonhos
Ela quer viver minhas doces aventuras
Ela quer de qualquer jeito ser eu
Ela quer mudar de nome
Ela quer ser a nova mulher
Ela nao quer mais se a (Inveja)
Ela pensa que é facil assim
Ela vai ter que passar por cima de mim ...
E como quem não quer nada
ela vem
com essa essência simples
Mas nao faz questão de ficar
E eu te entendo
Você tem essa alma de cigana
Queria te convencer a ficar
Pra fazer de mim teu porto seguro
A tua morada
porque só assim
Leveza e simplicidade reinam aqui
(...) Ela falou que me amava, mal sabe ela como eu me sinto, mas pra ela falar isso, bebeu três doses de absinto, ela me engana e eu sei bem disso, só pode ser macumba ou algum tipo de feitiço, mas se for pra viver sem ela, esquece, prefiro ir pedalar na beira de um precipício (...)
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