Ha como eu Queria q ela Soubesse

É tão fácil enganar-se a si mesmo sem o perceber, como é difícil enganar os outros sem que o percebam.

Tempo livre não significa repouso. O repouso, como o sono, é obrigatório. O verdadeiro tempo livre é apenas a liberdade de fazermos o que queremos, mas não de permanecermos no ócio.

Os defeitos da alma são como os ferimentos do corpo; por mais que se cuide de os curar, as cicatrizes aparecem sempre, e estão sob a constante ameaça de se reabrirem.

A religião como fonte de consolação é um obstáculo à verdadeira fé; nesse sentido, o ateísmo é uma purificação.

O mal existe, mas nunca sem o bem, tal como a sombra existe, mas jamais sem luz.

É uma perfeição absoluta, como que divina, o sabermos desfrutar lealmente do nosso ser.

Sei como voltar:
as cores do meu outono
desenham caminhos.

Quem não sabe se controlar é tão sem defesa como uma cidade sem muralhas.

Não existe o Natal ideal, só o Natal que você decida criar como reflexo de seus valores, desejos, queridos e tradições.

Ainda que se percam outras coisas ao longo dos anos, mantenhamos o Natal como algo brilhante. Regressemos à nossa fé infantil.

O ódio dos fracos não é tão perigoso como a sua amizade.

Dá tanto trabalho escrever um livro mau como um bom; ele brota com igual sinceridade da alma do autor.

Assim como o mentiroso está condenado a não ser acreditado quando diz a verdade, é privilégio de quem goza de boa reputação ser acreditado mesmo quando mente.

É a prova de uma mente inferior o desejar pensar como as massas ou como a maioria, somente porque a maioria é a maioria. A verdade não muda porque é, ou não é, acreditada por uma maioria das pessoas.

A preguiça gasta a vida, como a ferrugem consome o ferro.

Por vezes é penoso cumprir o dever, mas nunca é tão penoso como não cumpri-lo.

O humorista, tal como a fera, anda sempre sozinho.

Como podemos nós pretender que os outros guardem os nossos segredos se nós próprios os não conseguirmos guardar?

Se formos mudar as coisas de modo como devem ser mudadas, teremos de fazer coisas que não gostaríamos de fazer.

Como podemos nos entender (...), se nas palavras que digo coloco o sentido e o valor das coisas como se encontram dentro de mim; enquanto quem as escuta inevitavelmente as assume com o sentido e o valor que têm para si, do mundo que tem dentro de si?