Grito do Silêncio
Em meio, a um dia de tristeza me escondo atraz do canto
E num grito silencio por atenção
Encontro, a voz de um anjo
que apenas o som do seu sorriso
Desperta e mim, uma paz uma alegria
Mas o medo, ainda se faz presente
pois ao me apegar, me afasto vagarosamente
Mesmo com o coração em protesto
Nao paro, pois o medo da dor de outro amor impossivel
e mas dolorosa, do q me afastar ao me apegar
"Voz fofa, voz de um anjo distante "
Na angustia vêm as lágrimas. O silêncio se torna o grito da alma.
A tristeza é profunda e a esperança é apenas um vestígio.
Porém o sensato sabe que é após a noite escura, que desperta um novo amanhecer.
Meu grito, válvula de escape!
Meu silêncio arma perigosa!
Meu olhar, janelas indiscretas!
A DONA DA LONA- O Corpo- Claudia Murari
Meu grito abafado
No silencio ecoa.
A angustia em meu peito,
Cala-me.
Ao mesmo tempo
Que me sufoco
Em meus prantos.
Não adianta
Essa culpa exacerbada
E essa dor demasiada
Por algo que calada
Aceitei livremente.
Luz amada
Caminhe em minha direção
Meu coração enfadado
Não aguenta
A solidão dos pensamentos.
O GRITO DOS MAUS E O SILÊNCIO DOS BONS
Meu querido Martin você disse que o que te preocupava não era tanto o grito dos maus, mas o silêncio dos bons... Permita-me discordar de você, Martin. Os bons não ficam em silêncio. Aqueles a quem você chama de bons não passam de maus travestidos de bons e se estão em silêncio é porque são coniventes com aqueles maus que assumem que são maus. Esses maus travestidos de bons, Martin são piores que os outros que assumem que são maus. Parecem estar em silêncio, mas não estão. Eles estão gritando como os outros nos bastidores de todo e qualquer tipo de poder. Têm em seu poder uma leva de fracos que fazem o que eles mandam. Tudo no silêncio. Já os bons de fato vão para a rua e gritam sem medo da morte. E não raro são mortos. E os bons de fato, Martin, assim como você, são muito poucos. É na verdade uma minoria da sociedade.
[Osvald Wendel]
Atitudes vão além das palavras, falam mais que qualquer grito, gritam mais que o silêncio. Por isso, deixo até logo para algumas pessoas e para outras, nunca mais !
Porque metade de mim é o que grito,
mas a outra metade é o silêncio.
Porque metade de mim é partida,
mas a outra metade é saudade.
Porque metade de mim é o que ouço,
mas a outra metade é o que eu calo.
Como alguém pode entender minhas palavras,
quando não entende meu silêncio?
O meu maior desejo é de deitar numa relva; olhar para o infinito; no silêncio dá um grito e...
não desejar mais nada!
O vazio.
O grito.
Meu vazio!
Meu silêncio!
Silêncio? Onde? Aqui?
Meus pensamentos não param um segundo!
Tentando sentir...
Tentando Escrever dentro de mim para que eu nunca esqueça.
Sinto!
Penso!
Vejo!
Insisto!
Implico!
Me critico!
Lotado?
Agora está vazio.
Meio amargo.
Meio quente.
Tudo que é meio é o inteiro daquele instante!
Quero ser metade para poder pensar inteiro!
Eu quero!
Eu olho!
Nem sempre enxergo, mas sempre toco!
Toque.
Toque o violão, a mão, a contra mão; Toque o alto, o baixo, o seco...
Toque o molhado; veja a chuva, sinta a chuva, lave o riso com as gotas da imaginação.
É apenas sensação!
É a cor, o preto, o branco, a caneta, o papel, o lápis, a borracha... Apague se encontrar o que te faz sentir!
Faça se puder!
Tente apagar o que te fez sentir!
Nunca!
Ninguém nunca fez!
Uma vez sentido; Visão, paladar, olfato, tato e audição.
Uma vez sentir...
Uma vez senti!
Apenas sinta!
É tudo sensação!
A estrada espera que você se sinta.
Tente se sentir inteiro quando ninguém nunca te fez metade!
Antes o grito tardio dos acríticos que o silêncio eterno; este é o eco do silêncio perturbante da mente gritante dos críticos! Do silêncio das vozes críticas, fez surgir o túnel do vento assobiante de onde ecoa o grito lancinante dos engajados!
O amor salva
A menina tão marrenta
Mete medo no briguento
O silêncio tanto doe
Quanto o grito ao relento
O moleque todo matreiro
Achou que o certo era dar gelo
Mas a menina fez nevar
E sem perceber o fez apaixonar
É como diz essa expressão;
Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura
Ele não oferecia a flor
Dizia que flor murcha
Mas hoje,
é capaz de oferecer até a lua
Porque a vida é a escola
O professor é o amor
É capaz de dar asas
De mãos dadas onde flor
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 12/03/2021 às 14:40 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
