Grandes Pensadores

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Eu não estou chateado porque você mentiu para mim, eu estou chateado porque a partir de agora não posso mais acreditar em você.

E se alguma virtude há em mim; é não temer a nenhuma proibição.

Não suporto almas estreitas: não têm nada de bom, tampouco nada de mau.

Friedrich Nietzsche
A Gaia Ciência

Uma alma que sabe ser amada, mas não se ama a si mesma, trai sua profundeza – o que estava no vem à tona.

Friedrich Nietzsche
Além do bem e do mal. São Paulo: Companhia de Bolso, 2005.

Bem-aventurados os esquecidos, pois tiram o melhor proveito dos seus equívocos.

Friedrich Nietzsche
Além do bem e do mal. São Paulo: Companhia de Bolso, 2005.

Nota: A citação aparece no filme "Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças", e é uma adaptação do pensamento do livro "Além do bem e do mal".

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Ser cristão é ter um certo gosto pela crueldade, contra si e os outros; o ódio contra formas diferentes de pensar; o desejo de perseguir.

Friedrich Nietzsche
O Anticristo, 1895

Ao iniciar um casamento, o homem deve se colocar a seguinte pergunta: você acredita que gostará de conversar com esta mulher até à velhice? Tudo o mais no casamento é transitório, mas a maior parte do tempo é dedicada à conversa.

Friedrich Nietzsche
100 aforismos sobre o amor e a morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

O homem é uma corda estendida entre o animal e o Super-homem: uma corda sobre um abismo; perigosa travessia, perigoso caminhar; perigoso olhar para trás, perigoso tremer e parar. O que é de grande valor no homem é ele ser uma ponte e não um fim: o que se pode amar no homem é ele ser uma passagem e um ocaso.

Temo que não nos livremos de Deus porque ainda acreditamos na gramática...

Mulher, uma fera com garras escondidas por luvas perfumadas...

O juízo moral tem em comum com o juízo religioso acreditar em realidades que não existem.

Quem teria razões para se afastar da realidade com mentiras? Só quem com ela sofre.

No céu, todas as pessoas interessantes estão ausentes.

Não sabeis que só a disciplina da dor, da grande dor, é o que permitiu ao homem se elevar?

Não é o fato de você ter mentido para mim, e sim o fato de que já não posso mais acreditar em você, que me apavora.”

“...Nossos tesouro está na colmeia
de nosso conhecimento.
Estamos sempre voltados a essa direção,
pois somos insetos alados da natureza, coletores do mel da mente...!"

Na verdade, o homem é um rio poluído. É preciso ser um mar para, sem se poluir, poder receber um rio poluído.

Friedrich Nietzsche
Assim falou Zaratustra. São Paulo: Editora Martin Claret, 2003.

O cristianismo deve sua vitória a essa desprezível adulação da vaidade pessoal. Conseguiu convencer exatamente todos os fracassados, os simpatizantes da insurreição, os malsucedidos, todo o lixo e a escória da sociedade.

Albert Camus, que com Nietzsche e Dostoiévski, formavam uma trindade de existencialistas (ou pré) que, estudantes, gostávamos de ler ou de dizer que líamos, nasceu no dia 7 de Novembro de 1913, um dia depois de Gandhi ter sido preso na África do Sul, quatro anos precisos antes de Lenine depor Kerenski, na Revolução que para o calendário ortodoxo (juliano) foi em Outubro.

Camus, no estudo da Filosofia/Teologia, era um existencialista aberto, não-cristão, ao contrário de Gabriel Marcel ou Karl Jaspers, mas representando um humanismo ateu dialogante, diferente do de Sartre.

A tese de doutoramento de Camus foi sobre Santo Agostinho. Nobel da Literatura em 1957 (três anos antes de morrer), escreveu “O estrangeiro”, “O mito de Sísifo. Ensaio sobre o absurdo”, “A peste”, “O homem revoltado”, entre outras obras.

Como isto anda tudo ligado, li ontem em “A Vertigem das Listas” (p. 309-310):


Eu lembro-me de que o protagonista de “O Estrangeiro” é Antoine (?) Meursault: foi frequentemente observado que ninguém se recorda do seu nome.

⁠A compaixão, sozinha, é a base efetiva de toda a justiça livre e de toda a caridade genuína.
A compaixão é a base da moralidade.