Gramsci

Cerca de 44 frases e pensamentos: Gramsci

Todos os homens são filósofos.

Antônio Gramsci
GRAMSCI, A., Cadernos do Cárcere, Civilização Brasileira, 1991

Meu estado de espírito sintetiza estes dois sentimentos e os supera: sou pessimista com a inteligência, mas otimista com a vontade. Em cada circunstância, penso na hipótese pior, para pôr em movimento todas as reservas de vontade e ser capaz de abater o obstáculo.

Pessimismo no prognóstico e otimismo na ação.

Ser apaixonado significa ter o dom de apaixonar os outros.

Todos os homens do mundo na medida em que se unem entre si em sociedade, trabalham, lutam e melhoram a si mesmos.

Na política de massas, dizer a verdade é uma necessidade política.

Será possível amar a coletividade sem nunca ter amado profundamente criaturas humanas individuais?

A natureza do homem é a história.

As ideias são grandes na medida em que são realizáveis.

“até mesmo na mais simples manifestação de uma atividade intelectual qualquer, na ‘linguagem’, está contida uma determinada concepção de mundo”

Inserida por MALUSI

Antonio Gramsci estava CERTÍSSIMO quando disse que quem faz a revolução são os intelectuais. E Georg Lukacs estava igualmente certo ao dizer que o proletariado em nome do qual os intelectuais falam não é o proletariado existente, mas apenas o 'proletariado possível' que eles mesmos planejam inventar.

“Um país que publica as obras completas de Antonio Gramsci, Carl Gustav Jung ou Simone de Beauvoir antes de possuir sequer uma tradução integral de Platão e Aristóteles, é que aposta muito mais na superfície do dia do que nas correntes profundas da História”.

"Escrevam-me sempre."

Nesse pedido Gramsci não só manifestava sua ânsia paterna para receber notícias dos filhos como o princípio da formação humana, conscientizando-os sobre as ações possibilitam ao homem reconstruir, reorganizar e refazer de forma disciplinada.


Belas cartas de um pai, educador dos seus filhos.

Inserida por JaniaraLimaMedeiros

O povo brasileiro está tendo de comer o pão que Marx amaçou, que foi assado por Gramsci e que lhes foi vendido ao preço duma baita crise pelos intelectuais progressistas que só conhecem essa abatumada receita que estraga o sabor da vida e o paladar de qualquer um.

Inserida por areopagita

Gramsci nunca foi um filósofo, foi apenas um sistematizador de truques sórdidos para falsificar o saber e torná-lo instrumento de poder nas mãos do partido.

Inserida por mateus_ardigo

Sócrates, Platão, Aristóteles refutam Antônio Gramsci

Cena: Em um bar no Rio de Janeiro, onde estão Sócrates, Platão, Aristóteles e Antônio Gramsci. Os três primeiros tomam seus vinhos enquanto Gramsci, com um livro volumoso em mãos, tenta explicar seu conceito de “hegemonia cultural.”

Sócrates: Ah, Gramsci! Vejo que trouxe o seu "livrão"… Deve ter muita “hegemonia” dentro, não? Conte-nos: essa “hegemonia” é como uma toga que podemos vestir, ou é algo que só existe no reino das ideias?

Gramsci: (orgulhoso) É algo mais sutil, Sócrates! A hegemonia cultural é o modo como uma classe impõe seus valores e visões sobre outra, dominando a cultura e a consciência da sociedade.

Platão: (rindo) Então você está dizendo que há uma caverna de sombras culturais? E que somos todos reféns dessas sombras… mas, me diga, Gramsci, onde está o “Sol” nesse seu conceito?

Gramsci: (nervoso) Não é exatamente uma caverna, Platão. A hegemonia age no cotidiano, é quase invisível. São os valores que absorvemos sem perceber.

Aristóteles: Ah, então a hegemonia é uma força invisível? Fascinante! Algo entre o vento e uma boa conversa de taverna? E, claro, somos controlados por ela… como, exatamente?

Gramsci: Aristóteles, a hegemonia está em cada ideia, em cada ato da vida cotidiana. É a cultura das classes dominantes moldando o comportamento das outras classes.

Sócrates: (sorrindo) Então, Gramsci, você sugere que, por exemplo, ao pedir um copo de vinho, estou sendo manipulado por alguma força superior que controla meu desejo? Quem sabe... o próprio dono da taverna?

Gramsci: Não exatamente, Sócrates. Mas o modo como o vinho é servido, o que é visto como "normal"… tudo isso é parte de uma hegemonia cultural que reflete os interesses das classes dominantes!

Platão: Ah, então a verdade sobre o vinho está escondida atrás de uma "cultura dominante"? Mas me diga, Gramsci, esse “dominador” é um homem de carne e osso ou uma ideia abstrata? Afinal, somos filósofos! Não vamos lutar contra um “inimigo invisível,” correto?

Aristóteles: E me diga, se houver um dominador, seria então nossa missão nos rebelarmos contra ele? Ou apenas reconhecer que somos eternos reféns? Que plano você tem para lidar com esse “inimigo invisível”?

Gramsci: O objetivo é conscientizar o povo! Uma “revolução cultural,” digamos, onde cada um pode quebrar as correntes da hegemonia!

Sócrates: (rindo) Ah, mais uma “revolução”! Quantas vezes já ouvi isso! Mas diga-me, Gramsci, quem vai guiar essa revolução? Você mesmo? Uma nova classe de “iluminados”? E por que não seria você mesmo o novo “dominador” após a “libertação”?

Gramsci: (suspirando) Minha intenção é construir uma sociedade onde todos tenham voz. Eu jamais dominaria!

Platão: Interessante! Mas me pergunto, Gramsci… como pretende garantir que todos falem com a mesma “voz”? Se um homem prefere o vinho e outro a água, quem decide o que será servido?

Gramsci: (irritado) Vocês estão caricaturando! A hegemonia cultural é mais complexa do que isso! É uma imposição que atinge as classes oprimidas!

Aristóteles: Ah, e desde quando o “povo” precisa de uma filosofia tão complicada para perceber que algo está errado? Se precisam de um tratado para entender a opressão, talvez ela não seja tão forte assim…

Gramsci: (hesitante) Eu… estou apenas tentando combater uma dominação sutil, mas poderosa…

Sócrates: Gramsci, meu caro, às vezes o combate à “dominação” só cria novos dominadores. Talvez sua filosofia seja apenas uma volta ao mesmo ponto, mas com palavras bonitas.

Platão: Quem sabe, Gramsci, no fundo você mesmo esteja na “caverna,” vendo sombras e chamando-as de “hegemonia.” Talvez a realidade seja muito mais simples do que imagina.

Aristóteles: Admita, Gramsci: sua filosofia é como tentar amarrar o vento. Pode ter valor para sua época, mas está tão cheia de voltas e conceitos que, no final, só torna as coisas mais confusas. Você mesmo não está cansado de lutar com essas sombras?

Gramsci: (abaixando a cabeça) Talvez… talvez eu tenha complicado demais. Talvez haja um caminho mais direto para a justiça social…

Sócrates: (sorrindo) Ah, Gramsci! Não se preocupe, todo filósofo já passou por isso. Às vezes, precisamos simplificar. Quem sabe um bom copo de vinho te faça ver as coisas mais claramente.

Cena: Todos brindam e, por um momento, Gramsci admite que sua filosofia tenha mais de sombradoquedeluz.

Inserida por slsj2001

"Não é muito 'científico' (ou, mais simplesmente, 'muito sério') escolher os adversários entre os mais estúpidos e medíocres; ou, ainda, escolher entre as opiniões dos próprios adversários as menos essenciais e as mais ocasionais, presumido assim ter 'destruído' 'todo' o adversário porque se destruiu uma sua opinião secundária e acidental, ou ter destruído uma ideologia ou uma doutrina porque se demonstrou a insuficiência teórica de seus defensores de terceira ou quarta categoria. E mais: 'deve-se ser justo com os adversários', no sentido de que é necessário esforçar-se para compreender o que eles realmente quiseram dizer, e não fixar-se maliciosamente nos significados superficiais e imediatos das suas expressões. Isso é válido sempre que o fim proposto seja o de elevar o tom e o nível intelectual dos próprios seguidores, e não o fim imediato de criar um deserto em torno de si a qualquer custo."

Condenamos em bloco o passado quando não conseguimos diferenciarmo-nos dele.

Uma verdade é fecunda quando se fez um esforço para conquistá-la.

Inserida por pensador

Para os que têm interesse no conhecimento “Básico” Histórico e Geopolítico, um breve resumo sobre Gramsci.

Antonio Gramsci e os seus Cadernos de Cárcere...

Gramsci tinha como mentor filosófico o Pai do Comunismo Karl Marx.
Entretanto, para Gramsci as ideias do marxismo não funcionariam sendo impostas à força. Foi então que por suas ideias “revolucionárias”
Benito Mussolini o prendeu, sob alegação de que naquele momento queria a unificação italiana sob a filosofia de Gentile (O Fascismo, que vc já sabe agora como funciona)

Gramsci em sua reclusão não parou de pensar, ao contrário, estava determinado a desenvolver uma metodologia de implantação do marxismo.

Embora sua admiração por Mussolini nunca tenha mudado, pensava que a metodologia Fascista era errônea.

Foi então que Gramsci desenvolveu a “Ofensiva Cultural”
Dizendo que; Não se deveriam atacar e tomar quartéis e soldados, e sim uma revolução silenciosa, Cultural.
Tomando as escolas, teatros, jornais, revistas e todos os meios de mídia e divulgação de ideias, assim, o povo não notaria que estava sendo doutrinado.
E nunca se dariam conta da deturpação de seus valores.

Para Gramsci o pior inimigo era a igreja, porque está mantinha os valores de comunidade, família e conservadorismo.
Para Gramsci somente a destruição destas ideias e seus detentores poderia tornar possível a aplicação do comunismo.

Anos depois temos os resultados de sua filosofia aplicada aqui no Brasil...
Foi silenciosa, sorrateira e agora visível aos que não estão mais no sono Gramscisano.

E Continua...

Inserida por jean_pierre_ginhoux

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