Gosto do mal Feito
O prazer não é um mal em si; mas certos prazeres trazem mais dor do que felicidade.
Para cada mil homens dedicados a cortar as folhas do mal, há apenas um atacando as raízes.
Mas a ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que n'alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê.
Engolir as más palavras que não se dizem, nunca fez mal a ninguém.
Todas as decepções do pensamento e da esperança são secundárias. O único mal irreparável é a morte daqueles que amamos.
Eu sou contra a violência porque parece fazer bem, mas o bem só é temporário; o mal que faz é que é permanente.
Falar mal dos outros agrada tanto às pessoas que é muito difícil deixar de condenar um homem para comprazer os nossos interlocutores.
Nada no mundo se compara à persistência. Nem o talento; não há nada mais comum do que homens malsucedidos e com talento. Nem a genialidade; a existência de gênios não recompensados é quase um provérbio. Nem a educação; o mundo está cheio de negligenciados educados. A persistência e determinação são, por si sós, onipotentes.
Nota: Esse trecho é uma adaptação das palavras do reverendo Theodore Thornton Munger, publicadas no livro "On the Threshold", em 1881. Porém, Munger referiu-se ao propósito, em vez da persistência. O ex-presidente norte-americano Calvin Coolidge começou a receber crédito por esse pensamento a partir de 1929, mas acredita-se que ele não tenha dado origem ao pensamento.
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