Gosto da sua Voz
Ruído e Sintonia
Às vezes, o mais difícil
é ser compreendido.
O que digo, o que faço,
o que deixo por dizer,
perde-se num labirinto
de ecos distorcidos.
Não é por nada que se diz
que o caminho para o inferno
está pavimentado de boas intenções.
Mas e quem lê as intenções?
Quem decifra o código
das entrelinhas invisíveis?
Cada olhar é um prisma,
cada ouvido, um filtro.
O que para um é gesto de afeto,
para outro, afronta.
O riso de uns
é a ferida aberta de outros.
Comunicar é atravessar o abismo
entre o que se sente
e o que se entende.
Palavras são apenas vento
se não encontram solo fértil,
se não fazem vibrar a mesma corda.
Porque no fim,
toda mensagem precisa de um lar,
de um receptor que a acolha
e a transforme em sentido.
Se não, é só ruído,
perdendo-se no vazio
Digo palavras como quem lança
pedras num lago:
espero apenas que as ondas
toquem outra margem.
Mas nem sempre chegam.
Ficam presas na sombra
de quem as ouve.
Queria que tudo fosse claro,
como um rio ao meio-dia,
mas há sempre a névoa
dos dias difíceis.
No fim, talvez reste apenas
um eco perdido,
uma sílaba breve
na boca do vento.
O Eco do Silêncio
Lanço palavras como quem atira pedras
num lago sem margens,
esperando que o silêncio as devolva
sem distorção.
Mas o mundo é um espelho partido,
onde cada olhar lê o que já esperava ver,
onde cada voz se perde
num labirinto de ecos esquecidos.
Não sou feito de aço,
nem de pedra erguida contra o vento.
Sou a sombra de um pensamento que passa,
o reflexo de um instante que já se foi.
Se digo, não ouvem.
Se calo, suspeitam.
Mas sei que a raiz cresce no escuro
e a verdade não precisa de nome.
No fim, talvez reste apenas um vestígio,
um traço de luz na poeira do tempo.
E quem escutar, quem souber ler as entrelinhas,
saberá que sempre estive aqui.
O que a gravidade no cosmo não alcançar a ignorância, aos poucos vão se perdendo a pretensão da natureza de nada por nada mo acado da crise necessária da explicação impossível diante da existência da prisão da mente.
FILÓSOFO NILO DEYSON
Um sorriso que desliza pela noite,
Uma boca que provoca sem dizer uma palavra,
E um desejo que se esconde no silêncio
Sem saber se era acaso ou feitiço,
Se era um instante roubado,
Ou uma promessa velada na curva dos teus lábios
Algumas pintas dispersas,
Pequenos segredos sobre a pele,
Traçando um caminho que só se revela
A quem ousar decifrar
As covinhas que dançam no teu sorriso
São peças de um quebra-cabeça invisível,
Onde cada troca é uma pista,
E cada texto, uma resposta
Sigo entre palavras e olhares,
Navegando por mistérios e desejos,
Instigada, por saber onde esse enigma me levará
O Lugar De Onde Eu Vim
O Lugar Pra Onde Vou
Isso Falar Sobre Mim
Isso Falar Quem Eu Sou
Falar Sobre Mim, É Falar De Alegria
Falar De Onde Eu Vim Com Muita Simpatia
Aprendi Com Os Mais Velhor De Muita Sabedoria Que Devemos Viver Com Amor E Harmônia
Sou Jovem E Tenho Muito Pra Viver,
Sou Novo E Tenho Muito Pra Aprender,
Falar Sobre Mim Levaria Muito Tempo Pra Dizer,
O Lugar De Onde Vim E Quem Eu Quero Ser.
A História, a Cultura e o Destino
Há quem diga que a História não importa,
Que o que passou passou,
Que a fome é agora,
Que os dias correm sem tempo para pensar.
Mas o rio não nasce no mar,
O vento não sopra sem ter por onde veio,
E eu não sou só este momento,
Sou também o que fui antes de mim.
A terra que piso tem pegadas,
As palavras que digo têm ecos,
E se o mundo é estreito
É porque alguém antes de mim aceitou que fosse.
A História não me dá pão,
Mas mostra-me quem colheu antes de mim.
A Cultura não me veste,
Mas ensina-me a olhar para além do muro.
A Filosofia não me salva da morte,
Mas diz-me que estar vivo não é só respirar.
Quem diz que não tem tempo para pensar,
Não vê que há quem pense por ele.
Quem não quer saber do que veio antes,
Caminha por um trilho traçado sem saber por quem.
Mas há um instante –
Sempre há um instante –
Em que o homem para e se pergunta:
E se o caminho pudesse ser outro?
E então descobre que a História, a Cultura e o pensamento
Não são pesos nem sombras gastas,
Mas chaves.
E quem segura uma chave,
Mesmo sem saber,
Já começou a abrir a porta.
Os tiranos não temem armas,temem ideias.
Os déspotas não receiam a miséria, receiam que se perceba por que ela existe.
A Palavra e o Silêncio
Falo—e a palavra corta o ar
como lâmina sem rosto,
como flecha sem alvo.
Quem a escuta? Quem a sente?
Quem lhe dá forma dentro do peito?
Dizê-las é rasgar o silêncio,
como quem fere a pele da água
e espera que o mundo responda.
Mas o mundo nem sempre escuta.
Ou escuta mal,
como um espelho partido
onde o rosto já não se reconhece.
Escrevo—e a tinta sangra no papel,
mas o que digo não é o que fica,
o que fica não é o que sou.
Entre mim e o outro há um abismo,
uma distância que a voz não vence,
um eco que se perde na sombra.
Às vezes são lâminas,
abrem sulcos na carne do tempo,
fazem sangrar quem as ouve.
Outras vezes, são leves demais,
tocam, mas não ficam,
morrem antes de nascer.
Quisera eu que a palavra fosse ponte,
mas tantas vezes é muro,
ferro, pedra, ruína.
Tantas vezes, o que fere não é o grito,
mas o silêncio depois dele,
o vazio onde o sentido se afoga.
E no entanto, insisto.
Porque dizer é resistir à solidão,
é lutar contra o escuro do não-entendimento,
é desafiar a noite com um nome,
mesmo que ninguém o repita.
Toda ideia nova parece absurda no começo, mas lembre-se de que tudo o que existe hoje começou com uma ideia inovadora. Pode parecer loucura no início, mas, depois de concretizada, torna-se brilhante.
'DUAS ALMAS, AGORA DISTANTES...'
Eram duas almas, outrora dançando no mesmo rio,Águas claras, correntes que se entrelaçavam em segredo.Hoje, são dois barcos à deriva, frios,
Marés separadas, rumos perdidos no medo...
O tempo, oleiro astuto, moldou-lhes novas formas,
Transformou beijos em vento, abraços em sombras vãs.O que era jardim virou deserto, secou-se as normas,E as flores que um dia cresceram são agora apenas vãos...
Eles se encontram na cozinha, sob a luz fria do luar,Olhares que se evitam, como estrelas que não se tocam.O silêncio é um muro, as palavras não conseguem passar,E o eco do que foram só no relógio das horas evocam...
Ela, um pássaro de asas quebradas,Ele, um rio que secou sua nascente.Dois corpos que habitam a mesma casa,Mas vivem em mundos diferentes, impotentes...
O amor? Ah, o amor...Virou cinzas de um fogo que não soube durar.Restam só as brasas frias de um antigo ardour,E o vazio de dois corpos que não sabem maisamar...
Duas almas, agora distantes,Como luas que orbitam sóis separados.Cada um carregando seus instantes,Dois estranhos, outrora apaixonados.
E assim seguem,Na dança silenciosa do adeus,Dois corpos, duas histórias,
Duas almas que a vida dispersou,E o vento nao sopra....
Quanto mais aprendo, mais vejo o quanto Deus é organizado, incrível e brilhante. Deus ensina educação financeira de forma simples. Preste atenção na palavra do Mestre dos mestres.
Assim diz Deus: "Aquele que é fiel no pouco, no muito eu te colocarei."
Por exemplo, quando você ganha pouco, compra menos coisas porque tem menos dinheiro, certo? Agora, pense: você comprou uma televisão. Qual é o seu objetivo? Usá-la bem e cuidar dela. Se você não cuidar e quebrar, o que acontece? Você fica sem.
Se você for cuidadoso, aquilo que tem dura mais, e quando receber mais, poderá investir em algo melhor. Mas se estragar, terá que gastar novamente, voltando para o mesmo ponto, sem evoluir.
Então, seja fiel ao pouco, cuide do que Deus te deu, e Ele te confiará ainda mais. Se não cuidar, sempre estará no mesmo lugar, comprando e perdendo, sem progresso. Deus quer te dar mais, mas você precisa mostrar que sabe valorizar o que já tem.
"O ser humano é tão complicado, mas tão complicado que foi necessário um justo e imaculado morrer em seu lugar para ele ter vida".
Anderson Silva
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