Gosto da sua Voz

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Não há conselho mais leal do que o que é dado num navio em perigo.

A pintura deve parecer uma coisa natural vista num grande espelho.

Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre.

A pintura é poesia muda; a poesia, pintura cega.

Não somos nós que perdemos tempo. É o tempo que nos perde.

Todo o homem deseja ganhar dinheiro para dá-lo aos médicos, destruidores de vidas. Devem, portanto, ser ricos.

Estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou desaparecemos.

Euclides da Cunha
CUNHA, E., Os Sertões, 1902

Quem muito pensa no futuro perde o presente.

Se amor fosse pecado
Jamais serei inocente
Pois existe um alguém
Que amarei eternamente

É você — você com seu sorriso, você com seu jeito, você com sua voz, você com suas manias, você de todas as formas possíveis — quem eu escolhi para o meu dia de amanhã e para todos os outros seguintes.

Ainda estava em tempo: poderia, ainda, encostar a sua face à dele, dizer-lhe, em voz alta, as palavras que lhe afloravam aos lábios.

Como eu queria agora ir para a sua casa, deitar na sua cama, ouvir a sua voz, esquentar meu pé na sua batata da perna.

– O que é que se consegue quando se fica feliz?, sua voz era uma seta clara e fina.
A professora olhou para Joana. – Repita a pergunta...?
Silêncio. A professora sorriu arrumando os livros.
– Pergunte de novo, Joana, eu é que não ouvi.
– Queria saber: depois que se é feliz o que acontece? O que vem depois? – repetiu a
menina com obstinação.
A mulher encarava-a surpresa.
– Que ideia! Acho que não sei o que você quer dizer, que ideia! Faça a mesma
pergunta com outras palavras...
– Ser feliz é para se conseguir o quê?

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu elogio em voz alta; eu censuro baixinho.

RETRATO DE MULHER – SÉCULO XIX

A voz sufocada no vestido. Os seus olhos seguem
o gladiador. Então, ela mesma aparece , altiva,
na arena. Será livre? Uma moldura dourada
segura o retrato, no cavalete.

Palavras não existem
fora da nossa voz as
palavras não assistem
palavras somos nós

(A doença, Poemas Reunidos, Publicações Dom Quixote, 1999)

A morte fala-nos com uma voz profunda para não dizer nada.

A chuva parou -
Na voz do pássaro,
Que frio!

— Gosto da sua risada.
— E eu gosto que você me faça rir.
— Como se fosse a primeira vez.

Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro.