Gostar de quem Mora longe
Gabriel chalita nos ensina q não devemos banalisar a FILOSOFIA...e q o importante não é estabelecer um ponto de vista absoluto...mas ter DÚVIDAS.
Uma vez, alguém me perguntou: 'Quem é você?' Isso aconteceu após dois dias de conversa. Respondi: 'Sou um cara que trabalha consertando e instalando ar-condicionado.' Ela então disse: 'Por que você ajuda as pessoas sem cobrar nada? Você ajudou no meu casamento, ajudou minha irmã no relacionamento dela com o namorado. Nunca cobrou nada, sempre ajuda sem pedir nada em troca, ensina coisas para desconhecidos sem receber nada por isso. Então, quem é você?'Senti algo dentro de mim se agitar. Pela primeira vez em muito tempo, decidi ser completamente honesto. Respondi: 'Sou um espírito antigo. Não sei lidar muito bem com as pessoas, não as entendo completamente. Na maioria das vezes, fico pensando em como posso ajudar. Talvez em outra vida eu não tenha conseguido ajudar ninguém, e nesta quero fazer a diferença. Pode ser também que minha família, que nunca me deu amor e muitas vezes me rejeitou, influencie meu desejo de ajudar. Tive uma infância difícil, mas não quero que sintam dó ou pena de mim. Acredito que muitas coisas que me aconteceram foram predestinadas. Temos apenas 0,03% de livre arbítrio, pois sofremos influências tanto da luz quanto das trevas.'Ela insistiu: 'Tá, mas quem é você? Você enrolou, mas não respondeu.'Foi então que uma memória distante emergiu. Com a voz trêmula, disse: 'Quando eu era criança, havia uma senhora que vivia na rua perto de casa. Sempre que podia, eu levava comida para ela. Um dia, ela me disse: "Você tem um coração puro, mas vive em um mundo cruel. Não deixe que isso o endureça." Essas palavras nunca me abandonaram. Talvez seja por isso que ajudo os outros, para provar a mim mesmo que ainda posso ter um coração puro. Mas a verdade é que, quanto mais ajudo, mais me sinto perdido. Mostro o caminho para os outros, mas não consigo encontrar o meu próprio. A cada dia, me sinto mais afogado em mim mesmo, preso em meus próprios pensamentos. Talvez seja por isso que ajudo, para esquecer de mim mesmo.'Ela me olhou, os olhos cheios de compreensão e empatia. 'Você ajuda os outros porque é assim que se encontra, não é? No ato de dar, você descobre pedaços de quem você é. Talvez você nunca encontre todas as respostas, mas no caminho, ao ajudar, você está vivendo a sua verdade.'Então, uma lágrima solitária escapou de meus olhos. Percebi que ao ajudar os outros, estava tentando resgatar partes de mim mesmo, partes que o tempo e a dor haviam fragmentado. 'É isso,' disse, a voz embargada. 'Estou tentando me redescobrir em cada ato de bondade, tentando me lembrar de quem fui antes que o mundo me endurecesse.'Ela sorriu, uma mistura de tristeza e esperança. 'Talvez a verdadeira questão não seja "quem é você?", mas "quem você está se tornando?" Cada ato de bondade é um passo para se reencontrar, para se reconstruir.'E assim, percebi que meu caminho não estava perdido, apenas inexplorado. Que na busca por ajudar os outros, eu estava, na verdade, tentando salvar a mim mesmo. E você, sabe quem você é e por que faz essas coisas?.
No cerne da existência humana reside a busca incessante pelo autoconhecimento e significado. Desde os tempos antigos, filósofos têm contemplado a natureza do ser e a essência da vida. Sócrates afirmou que "a vida não examinada não vale a pena ser vivida", enfatizando a importância da introspecção e do questionamento contínuo.O ato de ajudar os outros, muitas vezes, é visto como um caminho para a autorrealização. Aristóteles argumentava que a felicidade verdadeira é alcançada através da prática da virtude, e que o bem-estar pessoal está intrinsecamente ligado ao bem-estar dos outros. Ao servir os outros, não só melhoramos suas vidas, mas também encontramos propósito e realização em nossas próprias.Em um mundo onde a escuridão e a luz coexistem, nossas ações refletem nossas escolhas e influências. Carl Jung, o psicólogo suíço, falou sobre a dualidade da natureza humana e a importância de integrar tanto a luz quanto a sombra em nossa psique. Aceitar nossas fraquezas e forças nos permite viver uma vida mais completa e autêntica.No final, o que nos define não são apenas nossas ações, mas a motivação por trás delas. O caminho para o autoconhecimento é longo e cheio de desafios, mas cada ato de bondade nos aproxima de nossa verdadeira essência. À medida que navegamos pelas complexidades da vida, ajudando e sendo ajudados, construímos um mosaico de experiências que, juntas, revelam quem realmente somos.
Essas máquinas assassinas que criamos… Não importa pra onde mire, o dano é autoinfligido no final.
Onde me encontro...
A dor de não se encontrar me faz ficar cada dia mais distante do verdadeiro eu. Onde encontro essa realidade? Através de algo quê transmita meu reflexo.
Assim como a Lua é o satélite da Terra, o ódio tem seus próprios satélites. Suas altas expectativas, sua fé, e seu carinho por uma determinada pessoa estão todos interligados. Mas quando algum desses elementos sai de órbita ou retrógrado, pode se transformar em ódio.
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