Gesto

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"O bloqueio é um adeus necessário para esquecer,e não um gesto de mágoa ou ódio.
É uma medida dehigiene emocionalpara quem já sofreu, a forma de cortar a lembrança e priorizar o ato de seguir em frente."

Aceitar o tempo é um gesto de sabedoria, porque lutar contra ele é desperdiçar vida. O tempo não pede licença, não faz acordos e não devolve o que leva. Ele passa silencioso, levando pessoas, certezas e até os sonhos que jurávamos eternos.
Mas há uma verdade que poucos encaram: o tempo não rouba, ele revela. Revela o que era passageiro, o que era ilusão e o que realmente tinha valor. Quem entende isso aprende a viver com mais verdade, menos apego e mais presença. Porque, no fim, não é o tempo que nos vence — é a forma como escolhemos vivê-lo.

As mãos vão esticadas
na altura dos olhos,
há sombras e jogos;
Recordo o gesto da Lua,
quando decidi ser tua,
a potência dos desafios
e a audácia dos sonhos.

As nuvens insurgentes
encobrem o azul
profundo do Universo,
A brisa da noite
balançando o arvoredo
me faz sentir viva,
e esbanjo expectativa.

O silêncio companheiro
inseparável mima
a previsão com sabres
do Sol rompendo sutis
a escuridão no trajeto,
é para os teus braços
quentes que me projeto.

O barulho dos motores
dos carros na vizinhança
desconcentram o transe
e a luz ainda não voltou;
por você o meu peito agita,
és a minha história bonita
e desta orquestra a melodia.

“Escrever é o gesto silencioso de transformar vivências em sabedoria; cada palavra que nasce é um aprendizado que escolhe permanecer e iluminar o caminho da vida.”


Roberto Ikeda autor

Sou do tempo que se exibir ou fazer gesto de arma com as mãos era atitude de criminoso.
Hoje parece ser de pessoa do bem.

As folhas e as flores
se deitam no chão
como um último gesto
de generosidade
despertando o olhar
adormecido
daqueles que não souberam
contemplar
o esplendor que ofereciam
nos galhos das árvores...


✍©️@MiriamDaCosta

Sobriedade é mais que um ato de dignidade, é um gesto de amor que nos leva ao mais alto patamar da maturidade

O perdão é um gesto de rara beleza, ilumina o que está ao redor e consome a amargura e o egoísmo assim como a chama de uma vela acesa

⁠Um único olhar pode acender a chama da paixão;
Um único gesto pode sacramentar o brilho do amor

Dou murro em ponta de faca
quando o desejo não vem.
É o gesto de quem enfrenta o mundo
para não enfrentar a si mesmo.

O impossível me provoca:
pedra quer ser lenha,
o silêncio quer ser presença,
e o coração exige o que o tempo nega.

A festa é só aparência,
o som não preenche a ausência.
Sem o outro, tudo desanda,
porque a falta revela
o que a alegria escondia.

Dou murro em ponta de faca
não por bravura,
mas porque amar
é insistir mesmo sabendo
que a dor responde primeiro.

Recomeçar é assumir que, para crescer, é preciso mudar. E este é o gesto mais nobre para conquistar novos horizontes.

Ser pontual é um gesto de humildade, no qual nos curvamos à realidade tal qual ela é.

A doçura nas palavras encantam, mas um gesto bonito fascina.

A amizade sincera não pede espetáculo nem jura eternidade; ela se revela no gesto discreto de permanecer quando o brilho cessa e a alma se mostra sem ornamentos. É rara porque não deseja salvar, corrigir ou competir — apenas testemunhar. E, num mundo viciado em plateia, ter alguém que veja sem invadir e fique sem possuir é uma das formas mais silenciosas de amor.

⁠A importância de ouvir, tão sutil,
é dar voz ao silêncio, um gesto gentil.
Na escuta atenta, encontra-se o saber,
e na troca sincera, começa o crescer.

⁠... um gesto de perdão
evidencia a virtuosa estatura
de um Ser... E, aos ora acolhidos por
misericordioso aceno, a chance de
remediar suas criadas demandas e
deslizes - ainda que, em muitos casos,
resgatados mediante o amoroso
bálsamo da contrariedade
e da dor!

⁠... aos dispersos
de um cordial e estimulante
gesto de gratidão,decerto
não faltarão os rasos
pretextospor não
expressá-lo!

Caminhar lado a lado exige um gesto raro: deixar as ideias descansarem um pouco. As ideias são bonitas, mas traiçoeiras. Nelas, todos somos perfeitos. O filho ideal só existe no pensamento. A mãe ideal também. No mundo das ideias, ninguém falha, ninguém se desespera, ninguém diz a palavra errada na hora errada. É um lugar confortável demais para caber gente viva.

Viver de verdade com alguém é aceitar que o real é meio torto. Que há dias em que a voz falha, a alma murcha, o cansaço transborda. É ter coragem de amar o que existe, não o que imaginamos. E isso é mais difícil do que parece, porque a imaginação é uma costureira habilidosa: ajusta, corta, embeleza. O real, não. O real é áspero, às vezes. Mas é nele que moram os encontros que mudam a vida.

Cada um é o que é. Faz o que dá conta. Ama como aprendeu. E isso não é desculpa: é condição humana. Amar sem tentar caber no molde do outro é um ato de generosidade. Um jeito bonito de dizer: eu te vejo, não pelo que projetei, mas pelo que você realmente é — com suas frestas, suas travessias, suas partes desordenadas.

O amor verdadeiro não exige perfeição. Exige presença. Exige humildade para desfazer fantasias antigas e coragem para ficar, mesmo quando o castelo que imaginamos vira chão. Prosseguir amando, mesmo quando a realidade desmonta o sonho, é um gesto de maturidade que poucos sustentam.

São poucos os amores que suportam a pureza do real. A maioria prefere a maquete. Eu, não. Prefiro a casa habitada, mesmo com as rachaduras. O afeto que existe, mesmo com as falhas. O caminho compartilhado onde dois humanos, imperfeitos e inteiros, aprendem a caminhar juntos — não pela ideia do que deveriam ser, mas pela beleza do que são.

... um
espontâneo
gesto de utilidade,
exteriormente nos situa,
entusiasma - ao mesmo tempo
que, interiormente
nos robustece,
renova!

... um mínimo
gesto de Fé que seja,
para além da mais sincera
oração; de uma honesta e profunda
devoção, nasce da certeza da mão
do Criador encorajando-nos
o viver!