Genuíno
A busca insessante por algo sempre maior ou melhor, nos faz dependentes dessa ciranda viciosa e não nos deixa perceber, que a vida é feita de momentos felizes e não de meras conquistas.
No decorrer da vida corremos o risco de sermos um caminho cheio de espinhos onde as pessoas vivem com receio de caminhar.
Aqueles que têm Deus no coração, estão sempre felizes com o que possuem, pessoas vazias, sofrem por aquilo que não conquistaram.
A vida nos ensina a estar sempre pronto à se adaptar, pra continuar vivendo sem enlouquecer ou morrer de tédio.
Há certos momentos na vida em que tudo que podemos fazer é se calar e esperar que o tempo faça o seu trabalho, brigar ou tentar expor seus argumentos pode ser uma batalha inglória.
Não tenho mais disposição nem interesse em tentar colocar meus pontos de vista ou minhas convicções, o mundo anda tão cheio de especialistas que qualquer coisa que você diga poderá e será usado contra voce.
Posto diante de todos estes homens reunidos, de todas estas mulheres, de todas estas crianças (sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra, assim lhes fora mandado), cujo suor não nascia do trabalho que não tinham, mas da agonia insuportável de não o ter, Deus arrependeu-se dos males que havia feito e permitido, a um ponto tal que, num arrebato de contrição, quis mudar o seu nome e para um outro mais humano. Falando a multidão, anunciou: “A partir de hoje chamar-me-eis Justiça”. E a multidão respondeu-lhe: “Justiça, já nós a temos, e não nos atende”. Disse Deus: “Sendo assim, tomarei o nome de Direito”. E a multidão tornou a responder-lhe: “Direito, já nós o temos, e não nos conhece”. E Deus: “Nesse caso, ficarei com o nome de Caridade, que é um nome bonito”. Disse a multidão: “Não necessitamos caridade, o que queremos é uma Justiça que se cumpra e um Direito que nos respeite.”
Eu não preciso de você, o mundo é grande, o destino me espera.
Não é você quem vai me dar na primavera, as flores lindas que eu sonhei no meu verão.
"Cortem-me a língua, os membros inferiores e superiores, furem-me os olhos, tampem-me os ouvidos, mas nada nem ninguém podem impedir-me de pensar qual direção ir."
Desculpe meus amigos, mas eu me sinto tão distante de vocês, me sinto um estrangeiro perto de vocês, aliás. Pois, de todos vocês conhecidos, somente eu sou vil, pessimista, imundo, sujo, ridículo, absurdo, grotesco, mesquinho, submisso, arrogante, arrogante, cômico e errôneo. Ao contrário de vocês, meus caros amigos que são sempre nobres, otimistas, limpos, normais, sublimes, humildes e corretos. Perdoa-me, mas, não consigo ser assim o tempo todo, a vida não é feita de linhas retas; ao contrário, ela oscila e eu oscilo junto com ela.
“A angústia é decorrência da consciência negativista que perdura e se acentua com o advento da sociedade técnico-científica e do claro evidenciamento da inteira impossibilidade de se reinstalar a indústria do passado, ou seja, de restituir ao homem a individualidade que se
lhe esvai. (...)
A precariedade da existência e a crueldade da vida são fenômenos que refletem intensamente as relações homem e mundo. As agressões à essência e à existência, por mais distantes que estejam, interferem na cosmovisão de todos os homens inseridos no contexto histórico e cultural do momento, porque os atos malévolos ou benéficos dos
homens ou da sociedade são extensivos à humanidade. Conforme lembra Jolivet, “O pavoroso cataclismo da guerra mundial, com os inomináveis horrores a que deu origem, o clima de insegurança territorial em que a humanidade viveu, o desmoronamento de todos os valores até então respeitados” (28) despertaram no ser do homem a
consciência de sua contingência e da transitoriedade da existência, constantemente ameaçada.”
