Gente Sem Graça
Mesmo imperfeito, Deus me ama do jeito mais bonito: com paciência nos meus erros, com graça nos meus recomeços e com amor maior do que todas as minhas falhas. Seu cuidado me envolve e me prova todos os dias que sou precioso aos Seus olhos.
Soli Deo Gloria
É somente a Escritura, somente a Fé, somente a Graça, somente Cristo, é Glória somente a Deus. Na vida, poucas são as coisas para realmente se atentar. Sola Scriptura (2 Timóteo 3:16), Sola Fide (Romanos 1:17), Sola Gratia (Efésios 2:8), Solus Christus (João 14:6) e Soli Deo Gloria (Romanos 11:36).
O mundo está cheio de distrações. Relembrar o essencial da vida é necessário para entender o que Ele quer de cada um em Sua obra. Sola Scriptura, Sola Fide, Sola Gratia, Solus Christus e Soli Deo Gloria.
Como manter a constância nesses dias? Como não desanimar? Sola Scriptura, Sola Fide, Sola Gratia, Solus Christus e Soli Deo Gloria.
De fato, o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria (Salmos 30:5). Também haverão aflições neste mundo, mas Ele pede para ter ânimo, pois Ele venceu o mundo (João 16:33). Por isso, Sola Scriptura, Sola Fide, Sola Gratia, Solus Christus e Soli Deo Gloria.
Nada neste mundo é páreo ou mais deleitoso que o Teu amor. Soli Deo Gloria. Existem muitas coisas para se aprender e muitas outras não haverá tempo de conhecer, no entanto, somente 5 entendimentos são essenciais.
Para sintetizar, Cinco Solas devem estar fincadas no coração como tachinhas no mural da escola / trabalho: Sola Scriptura, Sola Fide, Sola Gratia, Solus Christus e Soli Deo Gloria. Pois dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele seja a Glória para sempre! Amém (Romanos 11:36).
Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque isso é o essencial / dever de todo o homem (Eclesiastes 12:13).
08/10/2025.
A Graça de Deus é Ele não interferir na sua vida, você tem o controle total do que fazer, seja bem ou mal, Ele te teu a liberdade, aproveite a sua vida enquanto se pode viver, vai cuidar da sua vida.
Deus, o cumpridor de promessas, quando pronuncia seu amor, revela a plenitude de Sua graça em nossas vidas.
Não se cobre perfeição espiritual; a graça de Deus nos encontra até nas nossas lágrimas silenciosas.
Janice F Rocha
Que a minha dor não me impeça de ver a Tua graça.
Mesmo quando tudo em mim parece cansado, quando o coração pesa e as forças se vão,
que eu ainda consiga perceber a Tua presença me sustentando em silêncio.
Que as minhas lutas não me façam duvidar da Tua fidelidade.
Nos dias em que os caminhos parecem confusos e as respostas não chegam,
ensina-me a confiar no Teu tempo, a descansar em Teus planos e a esperar com fé.
Que a escuridão que hoje me cerca não me faça desistir de buscar a luz.
Que eu não perca a esperança de que há um novo amanhecer preparado por Ti, mesmo quando a noite parece não ter fim.
E quando as lágrimas insistirem em cair,
lembra-me, Senhor, de que elas também regam o terreno onde brotarão novos sorrisos.
Que eu jamais me esqueça de que, após o choro, vem a alegria;
após o inverno, a primavera; após a dor, a Tua paz.
Sustenta-me com Teu amor, renova em mim a fé,
e faz-me enxergar que, mesmo nas horas mais difíceis,
a Tua graça continua me envolvendo e me conduzindo à vida.
Amém.
Depois de algum tempo;
Os holofotes, as aglomerações perdem a graça...
A visibilidade vazia, o excesso de companhia, fazer parte de uma manada paradigmatizada que nos diferença, perdem o brilho.
Aí percebemos que os bons, os verdadeiros bons momentos;
São aqueles que estivemos em paz!
Em contato consciente, com Deus e nós mesmos.
Não quero água, luz e gás de graça. Eu quero escola, capacitação, trabalho e bom salário.
Benê Morais
Brasil: país da impunidade.
Não é de graça a dificuldade
de si pensar em clemência
para os envolvidos do 8 de
janeiro, por parte da mídia.
Bom dia
Deus me permite viver hoje
Me ensina a tudo dar valor
Quem sabe reconhecer essa graça
É abençoado com seu amor
“Entre incontáveis possibilidades de extinção, a vida surge como graça improvável. Se existimos, é porque há sentido; se há sentido, é para vivermos o melhor de nós.” – Leonardo Azevedo.
Quando o Mundo Perde a Graça
Há dias em que o mundo se cala por dentro.
Não é ausência de som, é ausência de eco.
O céu continua azul, mas é um azul sem memória,
como se nunca tivesse guardado um grito de criança ou um beijo roubado.
O vento passa, mas não traz cheiro de terra molhada;
traz apenas a notícia de que está passando.
E a gente sente, no peito, um silêncio que não explica.
A graça se perde devagarinho, quase com educação.
Primeiro a gente para de correr atrás do caminhão de gás só para ouvir a musiquinha.
Depois deixa de desenhar corações no vapor do vidro do banheiro.
Um dia olha para o mar e pensa em conta de luz.
No outro, vê uma pipa rasgada no céu e calcula o tempo que falta para a reunião das três.
Crescer, descobrimos, é aprender a traduzir encantamento em utilidade.
A gente vai trocando os olhos de vidro por olhos de adulto,
e o vidro, coitado, não reflete mais arco-íris.
A gente aprende que rir alto é exagero,
que chorar é fraqueza disfarçada,
que dançar sozinho na cozinha é loucura que não se assume.
E assim, com jeitinho, vamos nos tornando pessoas sérias,
pessoas que precisam de motivo monumental para se permitir um sorriso sem destino.
Quando foi que desaprendemos de nos espantar com quase nada?
Quando foi que um passarinho pousado no fio virou mero pássaro,
uma criança fazendo bolha de sabão virou estorvo,
um velho segurando a mão da mulher depois de meio século virou apenas “casal de idosos”?
A gente troca a capacidade de ver milagre pela habilidade de ver problema.
E chama isso de maturidade.
Mas há instantes, raros, em que a cortina se abre sozinha.
Um homem entra no vagão tocando violão desafinado,
cantando com a voz rachada de quem já perdeu muito.
Todo mundo finge que não é com ele.
Até que uma senhora de coque branco e rugas profundas
começa a bater palma fora do tempo,
e canta junto, tão baixo que quase é prece.
De repente o vagão inteiro se lembra de que tem coração.
Alguém sorri sem permissão.
Outro deixa cair uma lágrima que não explica.
E por trinta segundos o mundo volta a ter graça,
como quem volta para casa depois de anos sem endereço.
Nessas horas eu entendo:
o mundo nunca perdeu a graça.
Ele apenas se cansou de oferecê-la a quem já não sabe receber.
A graça continua ali, inteirinha,
escondida no jeito que a luz atravessa a folha da árvore,
no som do portão rangendo como se dissesse “bem-vindo de novo”,
no cheiro de bolo que vem da casa de alguém que a gente nem conhece.
Ela espera apenas um olhar que ainda tenha coragem de ser criança,
um coração que aceite se surpreender sem pedir certidão de utilidade.
Porque a graça não mora nas coisas grandiosas.
Mora exatamente onde a gente desaprendeu a olhar.
E talvez a única revolução possível
seja voltar a se espantar com quase nada,
voltar a correr atrás do caminhão de gás,
voltar a desenhar no vapor,
voltar a dançar na cozinha sem plateia.
Talvez o mundo só volte a ter graça
no dia em que a gente parar de ter vergonha
de ter alma.
