Gente Mimada
Diz o ditado que a gente só colhe o que planta, então, plante o que há de melhor em você que não tem erro.
Ninguém erra de propósito ou por prazer. A gente erra porque não está preparado o suficiente para determinadas lições que a vida dá. Aceite seus erros, não se julgue por eles: errar não é feio, feio é errar, não aprender com o erro e continuar repetindo o mesmo erro.
A gente não pode impedir que os pensamentos negativos surjam, mas pode impedir que eles permaneçam em nossa cabeça substituindo-o por um positivo.
E a gente se encolhe tanto para caber na visão estreita de alguém que chega uma hora que não se reconhece mais.
A vida é tão corrida que a gente se esquece que dentro de cada um de nós tem uma farmácia com o remédio necessário para minimizar nossas dores, cicatrizar nossas feridas. A gente se esquece que além do poder de cura, também podemos prevenir dores da alma.
A gente se esquece que quando perdoamos, quando oramos, quando partilhamos nos curamos.
A gente se esquece que quando deixamos um pouco de lado as atribulações do dia a dia e paramos para brincar com uma criança ou com um cachorro, nos curamos.
A gente se esquece que quando mudamos de caminho e paramos para apreciar uma flor nos curamos.
A gente se esquece que quando doamos um pouco do nosso tempo para ouvir alguém, além de curar, também somos curados.
A gente se esquece que quando abraçamos, quando amamos, quando sorrimos não somos só nós que curamos, mas que também somos curados.
Então, usemos, abusemos! Todos esses remédios estão ao nosso dispor e não têm contra indicação.
Teste os seus limites. Às vezes, a gente desiste de um sonho por desconhecer nosso potencial e não saber daquilo que somos capazes.
Quando a dor de ter a pessoa presente se torna maior que a dor da sua ausência, a gente enfrenta o medo do fim de cabeça erguida e vai embora.
E a gente segue tão indiferente aos detalhes que, se escondem na magia da vida, no milagre simples que é viver que, quando a felicidade chama o nosso nome na multidão não a ouvimos, ainda que ela chame alto.
Tem dias, que assim como o céu a gente fica nublada, cheia de nuvens escuras e se faz tempestade em nós, mas depois que a chuva desaba, o céu fica claro de novo e a gente volta a brilhar.
É na curva de um sorriso bonito, que a gente costuma se perder, mas, às vezes, é nele também que a gente se encontra.
Tem gente que com certo desdém nos diz: 'aí, você não ganha nada com isso'. Ganho sim, ganho paz. E a minha paz não tem dinheiro que pague.
A gente sabe que alcançou o tão sonhado equilíbrio quando tem todos os motivos do mundo pra gritar e ainda assim escolhe o silêncio.
Quando tudo a nossa volta favorece as lágrimas, mas a gente engole o choro depressa e coloca um sorriso na boca.
Quando os motivos para desistir são muitos, mas busca naquele fiozinho dourado de esperança a força pra não desistir e tenta mais uma vez.
A gente sabe que cresceu, que evoluiu espiritualmente e conseguiu o tão sonhado equilíbrio quando os motivos para ficar se acabaram e mesmo com alma sangrando e o coração pedindo pra ficar a gente ergue a cabeça e vai embora sem culpa.
Tem dias que o coração aperta e a gente nem sabe direito o porquê.
Tem horas em que o mundo parece grande demais, e a alma… pequena demais.
É nessas horas que a oração vira abrigo.
Orar é fechar os olhos e abrir o coração.
É conversar com Deus sem precisar escolher palavras bonitas.
É dizer tudo — até o que a gente não sabe dizer.
É chorar sem medo, agradecer sem pressa, confiar sem ver.
A oração não muda o que está fora, primeiro.
Ela muda o que está dentro.
Aquieta, organiza, fortalece.
Reacende a esperança, limpa o olhar, devolve o eixo.
Orar é lembrar que a gente nunca está só.
Que mesmo no silêncio, Deus escuta.
Mesmo no escuro, Ele acende luz.
— Edna de Andrade
Coisas que eu sei – por Edna de Andrade
Tem horas que a gente se cansa de explicar.
De apontar o que dói. De esperar mudança
onde só existe repetição. E aí vem aquele
silêncio... Mas não é o silêncio da paz.
É o silêncio de quem entendeu que falar
já não adianta. Porque o outro não se enxerga.
Não se percebe. Não vê problema onde
há ferida... mas uma hora você aprende que cuidar
de si também é saber calar. E seguir.
Mais leve. Mais em paz.
Com menos explicações...
- Edna de Andrade
Tem coisas que a gente sabe… mas finge que esqueceu.
E é nesse espaço entre o que sabemos e o que deixamos pra depois,
que a vida vai travando, devagarinho.
Talvez o que te prende não seja o medo de errar,
mas o medo de ser exatamente quem você é —
com tudo o que sente, com tudo o que sonha,
com essa luz que, às vezes, você mesma apaga
pra não incomodar ninguém.
Mas deixa eu te lembrar com carinho:
você não precisa de mais nada pra começar.
Não precisa estar perfeita, nem pronta,
nem com tudo resolvido.
Você já é suficiente.
Com o que tem, com o que é, com o que carrega.
Já tem em você tudo o que precisa pra florescer.
Agora… só falta acreditar.
E se der medo, vai com medo mesmo.
O mundo precisa do que só você pode criar.
E você também.
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