Gente Mimada

⁠Viver é como andar de bicicleta: na hora que a gente acha que aprendeu a andar, vem a vida e nos tira as rodinhas. Não satisfeita ela tira os freios e em seguida o guidão e a gente que lute para se manter em movimento sem perder o equilíbrio.

⁠A felicidade não é um milagre, é uma decisão, uma escolha que a gente faz todos os dias assim que levanta da cama.

⁠Quando começamos a entender a diferença entre falta de tempo e falta de vontade a gente para de dar moral pra gente idiota e vai ser feliz com quem aprecia a nossa companhia.

⁠A gente sabe que cresceu quando não perde tempo discutindo, cobrando ou se vingando de quem nos magoou. A gente sabe que cresceu quando consegue administrar a dor com maturidade, quando é capaz de deixar pra trás o peso insuportável das decepções e segue em frente sem eles.

⁠Quando as pessoas se afastam da gente não significa que fizeram isso porque são más, significa que a missão delas em nossa vida terminou. Aceite!

⁠A vida é doce por natureza, a gente é que amarga ela.

⁠O problema não é que a gente não enxerga, a gente enxerga sim e muito antes de enxergar a gente sente. O problema é que, às vezes, enxergar dói tanto, que a gente prefere manter os olhos fechados e ir vivendo às cegas para negar as evidências.

⁠Tem gente que pode botar roupa de ouro no corpo, que não brilha. Não é sobre ter, é sobre ser.

Um dia a gente aprende a viver sem as pessoas que fizeram parte atuante do cenário da nossa felicidade, dos momentos mais bonitos, dos insanos pensamentos lúcidos, dos sonhos pueris, dos porres sem culpa, das risadas espontâneas. Aprende a seguir sem elas e, sobretudo a ser feliz sem elas. E isso não acontece por que lapidamos nosso egoísmo, muito pelo contrário, ocorre por que descobrimos que o melhor lugar pra guardar a memória dessas pessoas tão especiais é um coração feliz, com todas as janelas abertas para o infinito.

Filosofia de Buteko

"A gente só colhe o que planta!"

Acho essa frase uma das mais infelizes e superficiais que já tive o desprazer de ler.
Nem sempre colhemos o que plantamos. Pode chover demais ou de menos. A plantação pode ser atacada por pragas, ervas daninhas... Mil e uma coisas podem acontecer no intervalo entre o plantio e a colheita.
Já colhi coisas que nem em sonho imaginei plantar. E isso vale tanto pras coisas boas quanto pras ruins.
Colher o que se planta é uma possibilidade e não uma verdade imutável.
Essa filosofia de buteco. Esse determinismo idiota me cansa!

Para ser feliz a gente não tem que encontrar o amor, a gente tem que ser o próprio amor.

Tentar esquecer alguém que a gente ama não é uma tarefa das mais fáceis. É como não saber nadar, ser jogado em um rio e arrastado pela correnteza dele. Em meio ao desespero e a iminente morte do sentimento vai-se agarrando às lembranças que encontramos pela frente, numa tentativa louca de não abandonar o que está ficando para trás.

Quando a amizade encontra a sinceridade o tempo diz ‘X’ pra gente e registra momentos únicos.

Gosto de gente que é ninho, que nos passarinha com suas delicadas asas de carinho.

Tem gente que com um único sorriso clareia o quarteirão inteiro.

Gente boa não coloca grilos em sua cabeça, coloca vaga-lumes e borboletas.

Sou intensa demais para me satisfazer com pessoas mornas, abraços frouxos, sorrisos amarelos, gente pela metade, sentimentos rasos. Quero o excesso, as paixões arrebatadoras, o ímpeto, o passional. Quero o êxtase que a vida tem para oferecer.

Os olhos são espelhos que refletem o que tem dentro da gente e não o que vemos fora.

Há pessoas que nos tocam com tanta suavidade que a gente fica na dúvida se possuem alma de flor, borboleta ou passarinho.

Às vezes, tudo que a gente precisa é descansar o peso dos olhos na singeleza de uma flor.