Gente Mimada
A gente erra, se engana, escolhe mal, pisa na bola, se decepciona, chora, dá tudo como perdido, mas num belo dia abrimos a janela e enxergamos uma vida toda à nossa espera. É sempre assim: no final o instinto de seguir em frente sempre prevalece. Deixe o tempo fazer o que ele bem entende. Nada como um dia após o outro e um montão de esperança impulsionando a gente.
Eu tenho pena das pessoas que cruzam nossa vida no momento que a gente tá tentando se enganar que é livre, mesmo sendo presa de corpo e alma em outro alguém. É injusto você depositar seus sonhos e expectativas num prisioneiro. É cruel com o enganado e com o enganador, que chega a se convencer que é possível viver com um, algemado em outro. Eu sou solidária a quem passa tempos louco por um outro alguém e esse alguém resolve dar uma chance só pra fazer ciúme no babaca que não respeita ela nem quando ela tá do lado. E sim, chama isso, ironicamente, de chance. Chance pra quem, com o fim de data marcada, aconteça o que acontecer? Chance pra que, com os movimentos ensaiados pra quando o carinha passar, morrer por dentro? Eu acho a pior coisa que se pode fazer pro outro. Entrar no barco com colete salva-vidas, esperando a oportunidade de se jogar em alto mar e nadar até a morte, se preciso, pra chegar no barco que deixou ela á deriva. Aliás, tenho aversão a qualquer um que entre em barcos com colete salva vidas: Ou tá ali e que se danem os riscos ou não tá, não admito que fiquem precavidos e cheios de não-me-toque, não-quero-falar-sobre-isso. Sem julgamentos, porque todos nós já fomos monstros desse tipo um dia, não medindo consequências pra lutar por um amor, eu sei. Só que, o que todo mundo tem que aprender, é que luta é no ringue, corpo a corpo, os dois e só. Envolver outros nisso é jogo baixo, desleal. E que sejamos infantis, se preciso. Vamos bater pé, chorar, se vingar, odiar e deixar que o nó entalado na garganta e no coração se desfaça, custe o que custar. Sem querer pular pro feliz pra sempre, ninguém supera sem fechar o ciclo de não aceitar, ser infantil, se humilhar ou chegar perto disso, ficar muito mal, se acostumar com a ideia, esquecer. Ninguém dorme amando e acorda sem ninguém no coração, é um processo e dói, não vou mentir. Mas não tem atalho, isso que precisa ficar claro. Só acho que não valha a pena uma chacina pra tentar sair viva disso tudo. Acho que uma dor não é desculpa pra gerar tantas outras em inocentes. É desespero demais, covardia demais, triste demais. Acho que se enganar, é patético, mas um direito de cada um. Mas enganar o outro, é mais que falta de maturidade, é falta de caráter.
Amar faz tão bem ao coração da gente. Uma ótica perfeita de amor,na minha vida um sonho lindo se realizou,um presente enviado pelo Senhor!
Quando a gente amadurece entende que para algumas situações o silêncio é a melhor resposta, que a ignorância bloqueia o entendimento.
Coisa boa é gente simples e educada.
Sabe ser grata, agrada e transmite gentileza;
Fala com o coração; oferece café, sorriso, atenção e histórias mágicas.
Coisa boa é gente simples e educada, não segue rótulos, ri de si mesma, olha nos olhos, se coloca no lugar do outro e a quem precisa estende a mão;
Aprende, ensina, dá conselhos, valoriza a amizade e o conhecimento.
Coisa boa é gente simples e educada; sua alma e energia reluz; ama os animais, ama gente e ama a vida.
Gente assim, não é ser menor ou maior que ninguém, é apenas SER. Que não seja raro, porque gente simples e educada, faz muito bem e é sempre necessário.
Eu acho que isso acontece com todo mundo à medida que a gente cresce. Você descobre quem você é e o que você quer, e então percebe que as pessoas que você conhece desde sempre não vêem as coisas do mesmo jeito que você. E então você fica com as lembranças maravilhosas, mas acaba seguindo sua vida.
E assim, a vida segue, a gente vem logo atrás remando, devagarzinho.
Ai a gente percebe que o horizonte que ficou para trás já não faz mais sentido e quando menos se espera, um novo horizonte aparece, belo, majestoso e muito mais interessante e colorido do que aquele que a gente conhecia.
Não espere até que as luzes de atar cintos estejam apagadas. Não existe nenhum sinal. É a gente que tem que decidir a hora de levantar e deixar a cadeira vazia. Liberar o coração do outro para as próximas viagens. Deixar-se ir. Preservar o respeito que resta para que ambos consigam sair de pé. Para que não sejam só dois sobreviventes de um amor que não deu certo, para que não se tornem menos humanos depois de tolerar por tanto tempo o racionamento de esperança. Para que não saiam amargos por implorar por paciência como quem mendiga um amendoim.
Não é preciso chegar a tanto. Aperta o coração levantar, mas as vezes eu acho que devemos partir assim mesmo. Com o coração apertado, pesado, moído, mas com a perspectiva de um futuro mais leve. Sinto que o medo de fazer uma má-escolha nos mantém atados. Como se a calmaria do pé no chão de todos os anos sozinha se tornasse insuportável. Como se qualquer coisa fosse melhor do que encontrar o portão fechado, como tantas vezes aconteceu. A porta está sempre aberta, mas ficamos presos à ideia de céu azul do primeiro encontro está logo ali na frente.
É como se a certeza da turbulência fosse melhor do que a dúvida. Do que simplesmente não saber. A gente embarcou por amor, mas permanece por apego, por carinho, pela necessidade de dar as respostas certas a perguntas que, muitas vezes, sequer foram feitas. Toda vez que o amor balança, escuto um sinal de alerta dentro da minha cabeça. Ignoro por costume, mas não é que silencie. Não sei se é uma nuvem escura ou a entrada da tempestade.
Devia existir um limite mais claro para quando as bagagens dessa história se tornam pesadas demais. Algum critério mais preciso para quem alterna entre o "eu amo" e o “isso não é pra mim” em questão de segundos. Um comentário infeliz e o dia desanda irreversivelmente. A gente pergunta para os amigos, compara histórias, repensa o passado, mas não encontra, nem vai encontrar, nada definitivo. Restam poucas ilusões e a única certeza que se tem é que a rotina da guerra cansa. Deveríamos estar flutuando. Mas, quando a gente para para ver, estamos tensos, com as mãos suadas, morrendo de medo.
E quando o dia amanhece assim, com esta chuvinha teimando em cair em nossas cabeças, a gente agradece...É que nessas horas acontece da gente perceber que apesar do tempo ruim, a vida segue, e isso é um incentivo pra entendermos de uma vez por todas, que devemos seguir também, independente do caos, da desordem...Cada pingo que cai, não cai sozinho...Cai com a promessa de dias melhores...E só sobrevive quem acredita nisso!
Acho que as vezes não somos nada mais do que as pessoas são pra gente,acho que faz tempo que aprendi que não devíamos expor nossos sentimentos a não ser se for pra perder a pessoa.Assim fechei meu coração,não pense que sou única muitas pessoas são assim inconsciente ou não,ninguém que sofrer,ninguém que amar mais que outro ou melhor ninguém quer ser feliz por inteiro.
Se pensarmos que somo metade e sempre vamos encontrar a nossa outra cara metade seriamos completos não é?
As vezes penso que seria muito mais fácil,se arriscar e amar todas as pessoas que de certa forma pra mim seriam especiais,e tentar telas pra mim,mais talvez seja bem isso que eu quero ou talvez eu queira muito mais que apenas isso...
Ai ta um grande erro,fechar seu coração pra ninguém entra pra não sofrer pra dizer que é forte de nada serve...Mais viver pra ficar correndo atrás de se humilhar também não serve pra mim.Prefiro ser aquela que não gosta de ninguém do que ser aquela que sofre dores de amores que jamais se tornaram reais Desconfio de tudo afinal nada é tudo tão certo, as vezes nos precipitamos,por isso tenha os pés no chão, é melhor não se apegar do que ficar se apegando a esses que não prestam pra mim.....
"...querer,mas ao mesmo tempo está disposta a abrir mão se não for pra ser meu."
A gente dá muita cabeçada até entender como as coisas funcionam. Tem gente que na primeira já acorda. Alguns, como eu, precisam ter quase um pedaço da cabeça arrancado para começar a ter a exata compreensão das coisas. Eu tenho o costume de sofrer muito por esperar dos outros uma atitude que não vem. Pode ser da mãe, do pai, do amigo, do colega de trabalho, do namorado, do mosquito que faz barulho chato no ouvido no meio da noite. Eu espero porque eu faço. Me dou de bandeja, mas nem sempre consigo me perdoar. E preciso entender que as coisas não vão ser como eu quero. Sempre acreditei que a vida era bonita – e ela é. Mas a vida é difícil porque as relações são difíceis. Uma pessoa não é igual a outra. Cada um tem sua história. Cada um faz a sua história. Eu tenho a minha personalidade, você tem a sua. Eu cedo, você cede. E existem também aqueles que nunca querem ceder e pensam que estão sempre certos. Existem diversos tipos de criaturas no mundo e, acredite, é você que escolhe quem quer ter ao lado. Fiz muitas escolhas. A maioria, hoje percebo, foram corretas. Existe um momento, que é mágico, em que você precisa decidir se corre ou se fica. Normalmente, escolho ficar. Hoje eu vejo claramente. Em todas as vezes, assumo sem pudor, a minha vontade era de correr. Mas eu fiquei. Até onde eu conseguia, fiquei. Quando não dava mais eu pulava fora. E falo isso de todas as situações que vivi. Por isso, sou muito corajosa. Teve gente que já duvidou dessa minha força, mas eu enfrento o que vem pela frente, sim. Se uma coisa é importante para mim eu vou até o fim, mesmo que o mundo me diga para não continuar. Entendi que preciso me aceitar mais sem querer buscar coisas que nunca vou ser. Evoluir é importante, mas aceitar quem somos é essencial. Insisto nas escolhas. Você escolhe a vida que quer. Você escolhe as pessoas que quer. Você escolhe o futuro que quer. Eu escolhi o meu. Descobri que a vida não é cor de rosa nem rosa choque. Nem rosa bebê. Nem rosa antigo. A vida tem muitas cores e, definitivamente, não é um conto de fadas. De vez em quando ela é desenho, musical, comédia, drama, ficção científica, suspense, animação, terror. E quer saber? Ainda bem. Sempre gostei de viver todas as emoções possíveis.
As pessoas certas aparecem em nossas vidas. Para que a gente aprenda, para que a gente cresça, para que a gente ensine. É uma troca bonita e enriquecedora. Preciso confessar a quantidade de coisas que aprendi com você. Sem falar na quantidade de coisas que aprendi sobre mim.
Insegurança, incertezas, insatisfações não fazem parte da vida de gente feliz. Gentes felizes têm uma particularidade: a doçura!
Já desprezei muita gente importante na minha vida porque acreditei demais no que sentia. E mesmo que meu sentimento não correspondesse ao que eu conhecia da realidade, eu o elegia como minha verdade. Por razões mesquinhas e vergonhosas, permiti que o sentimento do momento me fizesse esquecer o que eu realmente sabia sobre o outro. Desprezei por motivos pequenos pessoas que eu já havia reconhecido grande. A razão? Elegi a ira do momento como verdade absoluta. Permiti que o desapontamento momentâneo prevalecesse sobre as historias bonitas que já havia experimentado ao lado daquela pessoa.
A prevalência do sentimento sobre o conhecimento me fez perder muita gente interessante. Tenho tentado mudar. Ainda que a duras penas, preciso assimilas essa sabedoria. Nem tudo o que sinto é verdadeiro. A vida não pode brotar semente de minhas sensações. Preciso equalizar o que sinto com o que sei. É uma questão de Humanidade...