Fui
Fui ao médico.
O doutor disse que estou com câncer.
Tenho ainda alguns anos, mas não sabem quantos.
Adquiri o câncer no momento em que fui gerado e é muito comum.
Tive algumas recomendações:
Trabalhe e ganhe muito dinheiro, mas não perca tempo acumulando-o. Vista-se bem, beleza é o seu cartão de visita. Estude, leia, pois inteligência vale mais que beleza. Corra, pedale, dance, movimentar-se é essencial. Veja bons filmes, ouça boas músicas, tenha muitos amigos. Viaje, conheça culturas diferentes.Agregue valor a sua cultura. Ame-se.
Viva como se não fosse haver amanhã. Seja surpreendido pelo nascer do sol e não tenha arrependimentos do que fez.
Meu câncer?
O doutor disse que estou com câncer de vida.
A dignidade de saber perder! Nos últimos meses participei de eleições, venci e fui derrotado, presenciei amigos trocando farpas que antes eram juras de amor. Estes acontecimentos me fizeram refletir o quanto o ser humano deixa de ganhar mesmo quando é vencedor e o perdedor se sente mais derrotado por não saber reconhecer a derrota diante de um adversário superior. Hoje posso falar com clareza que mesmo nos momentos que fui derrotado, me considero um vencedor por ter a dignidade de saber perder.
Se eu sumir não se preocupe apenas fui cuida da minha vida.
Se não mim ver mais e porque estarei ocupado com quem se importa comigo.
Se não sentir minha falta vai ser porque alguém já tomou meu lugar.
Se mim esquecer e porque nunca mim amou de verdade.
Se chora por minha causa vai ver que eu deixei alguma coisa dentro de você,sentimento,um gota de amor.
Se mim procura e não mim acha é deve ser muito tarde estive o tempo todo aqui mais não quis ver isso.
Se algum dia sentir minha falta lembra das coisas que te falei talvez vai mim sentir mais uma vez.
O engraçado é que durante toda a minha vida, eu nunca fui de ninguém, e ninguém nunca foi meu. Quanta falta de adjetivos possessivos! Eu era tão singular… As vezes eu queria ter a chance de ser um pouquinho no plural. Eu era tão sem graça, que chegava até a ser engraçada. Eu tinha uns pedaços soltos por aí, e você devagarzinho venho juntando tudo… Chegando perto, se aproximando, me deixando sem fala, sem graça, me deixando ser sua. E eu adorava a ideia de ser pelo menos um pouco sua. Mal sabia você, que esse quebra cabeça que era eu, não possuía peça alguma que se encaixava. Não com você por perto, assim, de forma que eu possa ouvir sua respiração. Não com você com os olhos grudados no meu gritando que eu sou sua. Não com você se aproximando dessa forma perigosa. E quer saber? Eu nunca me senti tão bem vivendo em pedaços.
Já fui o menino colecionador de feridas, de ilusões, de fracassos, de machucados.
Já fui o doce garoto colecionador de solidão, desesperos, saudade, frieza.
Já fui o forte homem colecionador de medos, de tristezas, de incertezas.
E agora eu quero ser o Rapaz colecionador de sorrisos, alegrias, felicidades
para saber se dessa vez essa coleção, traz de volta a vida ao meu coração.
FENDA DO TEMPO
Fui parar num porão empoeirado de emoções e sentimentos lacrados em baús pesados… onde vejo um redemoinho de pássaros rompendo os grilhões em busca da liberdade…
no meu pensamento que foge por entre a fenda do tempo e do espaço compactado…
sobrevoando um coração que bate condescendente, cansado, mas com saudade…
cheirando mofo e decompondo-se em lembranças mortas sepultadas na vida que ri e chora da minha sina ególatra que serve de farol numa luz que ofusca meu olhar nublado…
conclusão (62)
Eu lhe dei meus poemas
Dei azas aos seu coração
E fui tudo quando você chorou
A amei quando ninguem mais amou
E agora, como me agradece ?
Me negando e abandonando ?
Por alguem que só amou sua beleza
E Eu que teria morrido por você
...eu que realmente a amei
Espero que um dia veja:
-Você vai sentir falta desse amor que jamais terá novamente
VIOLINO.
Ao toque do violino
Fui aos poucos
Distraindo-me
Fui aos poucos
Desligando-me
De tantos enganos
Cada som que saiam
Cada lágrima sorria
Ao som do violino
Ao passado não voltei
Só no som continuei
Cada nota que tocava
Adeus as minhas lágrimas
Ao som do violino
Eu pude enxergar
Como é bom sonhar
Ao som do violino
Tudo atrás então ficou
E as lágrimas assim secaram
Ao som do violino
Pude então enfim
Amar e a vida recomeçar
Tem horas que me dá vontade de sumir, abandonar tudo e todos, esquecer quem sou, o que fui ou o que serei, viver cada dia como se fosse realmente o ultimo, percorrer por caminhos longos, por mares bravios sem um rumo certo, apenas deixando a vida me levar .
Cara hoje eu encontrei ela na rua.
- E ai?
- Ela me olhou e sorriu.
- E você?
- Fui até ela.
- Vocês conversaram?
- Pouco.
- Sobre o que conversaram?
- Sobre coisas do dia-a-dia. Ela me falou sobre a faculdade, o novo emprego (...) Cara, ela está mais linda do que nunca! Seus olhos tem um brilho diferente, seu sorriso continua encantador e sua voz continua doce. Depois de tanto tempo eu mau conseguia me lembrar da voz dela. Ela me perguntou se aquela garota tava me fazendo bem, eu disse que em partes e ela sorriu.
- E você perguntou o que pra ela?
- Pra ela nada. A única pergunta que eu fiz foi a mim mesmo.
- E qual foi?
- Como eu tive coragem de deixar aquela garota incrível sair da minha vida?
Eu não dei o meu melhor, eu não fui capaz de ir mais longe com meus planos ... Porém eu aprendi com meus erros, aprendi a ser maduro com a minha imaturidade, aprendi a ser forte vendo minha fraqueza destruir meus dias, aprendi a rir quando eu deveria chorar. Hoje eu aprendi a acreditar na minha capacidade depois que eu vi o poder de minha incapacidade. Eu não posso só gritar para o mundo, mas para o meu poder vibracional que agora eu sou capaz o suficiente para enfrentar tudo, até as torres mais altas.
Meus objetivos só depende de uma pessoa - eu mesmo!
Se por acaso você olhar pro lado e não me encontrar. Não se preocupe, eu fui na frente pra te esperar chegar e finalmente te abraçar.
ENTÃO PESSOAL , eu nunca fui o cara mais popular, da escola tbm nunca fui aquele nerd que sempre tirou boas notas , na verdade eu sempre fui um oportunista que colecionava vergonhas,sempre tive vergonha de tudo, enfim a unica marca que irei deixar éa da sola do meu sapato no muro da parede branca da escola, foi lá que me encostei e fiquei sozinho porque nao conseguir me enturma com ninguem , a timidez é sim uma doença , e ela nos prende , nos sufoca , e nos limita , deixando agente sempre como uma plateia vegetativa , os timidos apenas observam pessoas fazerem coisas maravilhosas , incriveis , mas achamos loucuras , isanidades, sem fim e ainda sentimos vergonha alheia , quando na verdade agente queria fazer tudo igual ou 2 vezes melhor =/ diga nao a timidez se liberte !!
E no circo desta vida, já fui quase tudo!
Malabarista, trapezista, mágico, o homem mais forte do mundo e até domador de feras, leões...
Hoje sou só o palhaço, com lágrimas e sorriso pintado no rosto!
Me acostumei desde criança com o título de rebelde sem causa. Sempre fui a vilã, muitas vezes injustamente. Mais foi melhor assim. Sempre fui dona das minhas escolhas. Nunca precisei de "muletas" pra andar
“Dias tornaram-se semanas, semanas tornaram-se meses, e então em um dia nada especial, eu fui até minha máquina de escrever, me sentei e escrevi nossa história. Uma história sobre uma época, uma história sobre um lugar, uma história sobre as pessoas. Mas acima de todas as coisas uma história sobre amor. Um amor que viverá para sempre.”
Se amei e não fui amada, não sinto dor nem ao menos desamor, dor sentiria se não pudesse nunca mais amar!
Respirei fundo e mergulhei de ponta, salto mortal, circunferência pontuada ao centro, fui reto, direto, pro fundo, tão fundo… E ao meu redor, apenas vultos, penumbras, e apesar da minha bagagem pesada não desisti, nem sequer mesmo olhei para trás, abandonei meu corpo no escuro, só sentia o fluxo do tempo ao meu redor. Eu precisava me arriscar, viver, sentir sem medo, sem amarras. Então, arranquei todos os rótulos que cobriam meus olhos, desafiei todas as regras… não por rebeldia e sim por ânsia de viver. Eu sei, me iludi, me estrepei, me confundi, amei, chorei, me entreguei, sofri, me entristeci, mas conheci um lado livre da vida que jamais imaginaria. E foi nesse mergulho, bem nas profundezas do meu eu, que te conheci. Foi simplesmente mágico! Sabe todas aquelas criaturas que parecem que são feitas de neon e que vivem no mar só em extrema profundidade? Pois então, de repente elas estavam lá ao meu redor, cheias de luz, de cores, de vida. Foi assim que você surgiu em meu caminho, feito luz na escuridão. Pegou a minha mão e me puxou pra mais fundo ainda… confiei em ti e fui. Foi quando vi que o mergulho podia parecer incerto, inseguro mas não era, era mágico assim como você. E fomos tão fundo que varamos o mundo de pernas pro alto, feito pássaros, pro céu, em direção as nuvens, e sentimos o frio da neblina, o desdobrar do amanhecer no horizonte, parecia que Deus estava ali bem ao nosso lado! Quero lhe agradecer amor, por você existir e ter feito da minha vida esse espetáculo.
E lá, bem no fundo, eu sempre fui aquele medo infantil de errar, de perder as coisas por um descuido. E, talvez por ironia, eu sempre acabo perdendo mesmo, quem sabe por excesso de zelo. Olhando pra trás eu só consigo contemplar ruínas de sonhos gigantes, que nunca consegui tirar do meu sono e trazer pro mundo dos acordados.
O mais intrigante nisso tudo, é que aqueles destroços e cacos ainda brilham, como se pudessem voltar à vida em um simples estralar de dedos, e eu sorrio, um sorriso meio que triste, admito, mas sincero, e por instantes eu imagino como seria se tudo voltasse a se erguer, aí eu paro por um momento, e concluo que o que passou, passou.
Nada volta, por mais que ressuscite por alguns minutos, não pertence mais ao presente. Se passou tem que ficar no passado. Naquele cemitério lúdico de sonhos intermináveis, bonitos e felizes, mas que sempre serão sonhos, e nada mais.
Eu nunca sonhei com príncipes e castelos, mas já fui “Aliceno país das maravilhas”, por isso, procuro manter os meus pés no chão, bem longe da ilusão. Eu amadureci com as dores, sou livre e bem mais consciente do mundo em que vivo. Sei exatamente o
que me faz caminhar rumo aos meus objetivos e também percebo o que me deixa parada, estagnada e sem ação.
Uma palavra só e mais algumas milhares, não bastariam para me definir, e jamais, em tempo algum, me resumiria. Mas, vou tentar: Eu sou muito e pouco, tudo ou nada... Para algumas pessoas sou a criatura mais insuportável do mundo, já para outros, sou extremamente adorável! O meu querido amigo, André, um dia disse: Darléa, quem não te ama, quando conhecer, vai amar! Sei não, pensei... (risos). Eu sempre dou um toque nas pessoas:
apreciem-me com moderação, mas, por favor, só não tentem me entender, rotular, definir ou redefinir, se não, a sua cabeça vai dar um nó. Estou avisando! (risos)
Eu sou aquela pessoa que ri de qualquer bobagem, que se assusta facilmente, porém, não se surpreende com quase mais nada nesta vida.
Sou aquela que surta para aliviar a dor e esvaziar o peso da alma, e depois, (quase sempre) me arrependo, estou aprendendo a não me estressar com tanta intensidade, para não ter que ficar me desculpando com as pessoas a toda hora.
Choro de rir para comemorar momentos únicos e de intensa alegria, mas também sou capaz de sorrir de nervoso diante de um perigo extremo, ou naquelas horas mais impróprias. Sou muito expressiva, por isso não consigo esconder um sentimento, nem conter uma lágrima, uma boa gargalhada, pois, por mais que eu tente, não consigo deter o ritual de sucessivas emoções que brotam desordenadamente em mim, me envolvendo completamente.
Eu sou aquela pessoa cheia de manias extravagantes, porque tenho gostos e reações absolutamente estranhas, inesperadas, e completamente fora do comum (eu sempre me surpreendo)
Sou impaciente e ansiosa, mas ao mesmo tempo me vejo segura de que tudo, no final, sempre dará certo. Sou aquela pessoa que já chega a um lugar sorrindo, por que já chorei demais nesta vida, por isso me divirto com muito pouco.
Eu falo pelos cotovelos, porém gosto de pensar na vida debaixo do chuveiro, em silêncio profundo.
Sei que ainda tenho inúmeros defeitos, mas também consigo identificar em mim qualidades infindas e incríveis. Sou uma criança insegura e forte, que anda, corre, e em outros momentos apenas engatinha pelas estradas variáveis da vida.
Sou apenas um ser humano falho e em eterna construção.
Trecho do livro "Inimigo Oculto- Foco, Força e Fé"
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