Fria e Orgulhosa
AOS POUCOS
Aos poucos ela foi ficando diferente, fria, distante.
Aos poucos ela aprendeu a se amar mais, deixar de lado quem nunca esteve com ela.
Aos poucos ela aprendeu a viver sem esperar muito das pessoas.
Aos poucos ela teve medo, mas continuou a caminhar.
Aos poucos ela quis desistir de si mesma, mas viu que não iria resolver.
Aos poucos ela quis se perder no mundo, mas viu que não pertencia a ele.
Aos poucos ela foi se desfazendo e se refazendo novamente no dia seguinte.
Aos poucos levaram dela o que ela tinha de mais importante, a fé de que as pessoas são boas.
Aos poucos ela viu o amor se tornar algo frio.
Aos poucos ela quis deixar de se importar.
Aos poucos ela olhava e se desfazia em prantos.
Mas foi aos poucos que a vida começou a retribuir em flores o que o tempo levou embora.
E aos poucos estamos indo embora, uma viagem sem volta.
E aos poucos ela quer colher todas as flores que puder.
Texto: @ericacbribeiro
AOS POUCOS
Aos poucos ela foi ficando diferente, fria, distante.
Aos poucos ela aprendeu a se amar mais, deixar de lado quem nunca esteve com ela.
Aos poucos ela aprendeu a viver sem esperar muito das pessoas.
Aos poucos ela teve medo, mas continuou a caminhar.
Aos poucos ela quis desistir de si mesma, mas viu que não iria resolver.
Aos poucos ela quis se perder no mundo, mas viu que não pertencia a ele.
Aos poucos ela foi se desfazendo e se refazendo novamente no dia seguinte.
Aos poucos levaram dela o que ela tinha de mais importante, a fé de que as pessoas são boas.
Aos poucos ela viu o amor se tornar algo frio.
Aos poucos ela quis deixar de se importar.
Aos poucos ela olhava e se desfazia em prantos.
Mas foi aos poucos que a vida começou a retribuir em flores o que o tempo levou embora.
E aos poucos estamos indo embora, uma viagem sem volta.
E aos poucos ela quer colher todas as flores que puder.
Texto: @ericacbribeiro
A noite, como sempre fria e vazia, como uma taça de vinho triste, no canto escuro da mesa em um bar.
A chuva cai, eu divago.
A chuva cai, eu divago.
Pensando em ti nesta tarde fria
Sentido em mim a alegria
Do nosso amor que agora é real
Que ao sonho foi leal
Olho dá janela a chuva cai
Lentamente, e esquecida
Das arestas do mundo
Uma linda melodia
Se fez ouvir na minha mente
E me vi lá fora aconchegada
Em teus braços sem medo
A chuva cai, eu divago.
E me sinto flutuar em teus braços
Ao som da melodia dançamos
Ali na rua lentamente
Suavemente deslizamos
Na chuva fria, em teus braços
Aquecida, sentindo o pulsar
Do teu coração, nosso olhar
Apaixonado e beijos ardentes
Sem pressa eu vivia aqueles instantes
Entregue ao nosso amor, a chuva cai eu divago.
Ouço tua voz recitando para mim
Poema do amor sem fim
19/05/17/ Jalcy Dias
Lá fora a chuva cai
Fria, em uma manhã anti sonora
Em uma cidade que descansa
Do ronronar de feras terríveis
Cruéis sem coração, quente ou frio.
Ou melhor, coração têm.
Mas não sentem um só único sentimento
Bom ou mal interferindo, se ferindo.
Retroalimentando a ganância do capital
Ainda me lembro de como eram as manhãs
Manhas lindas de sol, desnudando tudo.
Ao alvorecer em todas as nuanças
Como um desenrolar de uma pintura
Que dos mais pasteis dos tons possui; Agora não!
Vem uma fera sem coração
Como um míssil maquinal maquiavélico
Composto de fluidos e metal.
De cores berrantes, como antes havia os matizes.
Mais perfeitos de todo tipo, borboleta, Flutuantes calmas anti- sonoras
Agora só o estrondo da fera desembestada
Em um poste elétrico tirando uma vida
Com o caos sonoro já não mais se dividia as vísceras
De quem era o mestre daquela pobre fera
Sangue e carne se retorcem em metal
O capitalismo retroalimentando
Ferindo interferindo quente ou frio, Coração, cruéis.
Ferindo interferindo quente ou frio, Coração, cruéis.
O capitalismo retroalimentando
Sangue e carne se retorcem em metal
De quem era o mestre daquela pobre fera
Com o caos sonoro já não mais se dividia as vísceras
Em um poste elétrico tirando uma vida
Agora só o estrondo da fera desembestada
Mais perfeitos de todo tipo, borboleta, Flutuantes calmas anti- sonoras
De cores berrantes, como antes havia os matizes.
Composto de fluidos e metal.
Como um míssil maquinal maquiavélico
Vem uma fera sem coração
Que dos mais pasteis dos tons possui; Agora não!
Como um desenrolar de uma pintura
Ao alvorecer em todas as nuanças
Manhas lindas de sol, desnudando tudo.
Ainda me lembro de como eram as manhãs
Retroalimentando a ganância do capital
Bom ou mal interferindo, se ferindo.
Mas não sentem um só único sentimento
Ou melhor, coração tem.
Cruéis sem coração, quente ou frio.
Do ronronar de feras terríveis
Em uma cidade que descansa
Fria, em uma manhã anti-sonora
Lá fora a chuva cai
ELA SE TORNOU FRIA. E A CULPA É SUA
Ela amava sentar pertinho de você e passar um tempão conversando sobre tudo. Às vezes nem era nada tão importante assim, mas ela ficava. Pelo prazer de estar ali. Mas você não achava que isso era importante. Assim como não achava importante lhe dar um presente de aniversário ou comemorar o dia dos namorados. Das fores de antes, ninguém mais teve notícias. Nada de cartão. Declarações, só as dela, que vagavam sem respostas convincentes.
Ela tinha um jeito de amar ativo, que era verbo. Cheio de adjetivos. E veio você, com seu amor passivo, quase nocivo. E com seu jeito de quem não estava nem aí, não respondeu, não correspondeu, nem abraçou, nem surpreendeu.
Agora ela já não se importa tanto. Nem faz questão de continuar tentando. Declara amor a si mesma e com suas amigas se desfaz da solidão. Do frio se abriga, e já não o sente, nem no tempo, nem na vida.
Não tenciona mais fazer suas vãs investidas. Sabe o que está perdendo, e sinceramente, ela nem acha que é tanto assim. Azar de quem não fez questão, ela pensa.
Ela até continua por perto, ainda dá amostras do seu carinho, mas já não é mais a mesma.
E você, que não a tem mais no todo, porque achava que ela seria eternamente sua, cometeu um terrível engano.
Agora você haverá de entender que nenhuma mulher é conquista perene. É conquista diária, e se vacilar, já era.
E quantos vacilos não foram?! Você vacilou quando a ofendeu e não fez questão de se desculpar. Quando não fez questão de celebrar a nova idade dela, ou não reparou nas novidades do seu visual. Quando se esqueceu de elogiar o quanto ela estava bonita. Quando você não quis ir, ou não quis ficar, ou não quis ser boa compania.
E se não quis, quisesse. Agora, nem queira nem tente.
Ela se tornou diferente. Suas ausências não são mais tão ruins. Ela cuida de si e do que mais lhe apetece. Não faz mais tanta questão de ter você por perto.
É verdade que ela ainda tem sentimentos por você, mas não são os mesmos de antes.
E se isso lhe interessa, ela não se tornou fria de tudo. Ainda guarda um calorzinho dentro do peito. Pra aquecer os bons momentos que ela planeja ter consigo mesma.
Como a noite hoje estar linda e fria, esperando com que a pessoa venha a seu encontro e com um sussurro no ouvido diga te quero.
Balde de água fria
Primeiro mês, eu tomava atitude para conversarmos
todos os dias
segundo mês já nos revezávamos, e ficávamos
jogando conversa fora até a madruga
terceiro mês o que chegava primeiro
esperava ansioso o outro ficar online
quase como uma fissura
mas no quarto, comecei a sentir abstinência
pois vi que estava esfriando
e tudo parecia estar perdendo o encanto
então em uma estratégia pensada
resolvi espera-la no ponto de ônibus
da escola em que ela estudava
e quando eu a vi disse que foi por acaso
aquele encontro
conversamos por 5 minutos pois
o ônibus dela já estava chegando
na despedida pedi um beijo
e ganhei um balde de agua fria
disse ela que estava quase namorando...
Um ano passou e aquelas palavras
voltaram a tona nos meus pensamentos, o por quê?
ela ficou solteira pediu pra me ver
eu aceitei, ficamos um dia, e agora?
ela sumiu, não me responde
outro banho de agua fria.
"No mar da solidão mergulho
em uma fria escuridão,
Afogando meu coração
sufocado pela dor.
Mergulhei em silêncio,
Apenas tristeza nesse momento...
Agarrei toda minha dor,
E entreguei-me ao desespero.
Não sei o que fazer,
Preciso de um cais pra
atracar a minha alma tão
triste e solitária."
-Roseane Rodrigues
Dia gelado.
Manhã fria.
O sol trás alegria.
...
"Há pessoas que, com suas atitudes, vão deixando de ser importantes para nós."
Já me disseram que sou fria, eu respondi : sou um, ice, ice cream, iceberg. Não sou fria, eu sou controlada.
Na chama do amor
Uma noite fria de luar
eu e você
envolvidos na magia de uma brisa refrescante,
acolhida no calor dos seus braços
leve-me adentro... de seus infinitos sonhos.
Deixemos o mistério da noite
nos envolver por inteiro,
quebrando o encanto
dos nossos devaneios
e seremos intensos
na chama do amor.
Óh! Noite de nuances sem fim...
continue esplendida sobre nós
contagia-nos do infinito amor
continue inspiração de nossa sedução
faça-nos ver a verdade do amor
e as estrelas sorrirem de nós dois.
Noite de vazios... sem fim
que em tantos desencontros
nos perdemos,
una-nos neste encontro
tão bem esperado.
Dias de Chuva
E a chuva continua a cair . Chove fria e mansamente , chove quase que ininterruptamente . Assim passam-se os dias , assim passam -se as horas ...assim vai-se o mês de agosto ! Muita chuva , muita terra molhada , muita reclusão em casa
A chuva não dá tréguas. Seu ressoar é como uma cantiga suave num compasso firme e lento.
Dias de chuva nos trazem nostalgia... Chuva é Deus lavando a casa do coração
Que recaia sobre cada um de nós, tão suavemente como a chuva , as bênçãos de Deus que aos poucos vai -nos lavando a alma e inebriando o coração .
edite lima , Agosto/2017
Nunca vou me esquecer daquela tarde fria; que vi a minha calma ser afogada pela agonia.
No céu, formavam-se nuvens de tempestade! Mas era do meu rosto que a chuva caia.
RESPINGOS
Pinga a chuva, preguiçosa, lá fora,
escorre no vidro qual lágrima fria,
céu preto, névoa clara, fotografia,
pinga tinta de minha pena, apenas...
Verto em gota triste pela menina,
dos olhos, perda que me devora,
nuances da felicidade, de outrora,
pinga meu verso silente, nascente...
Despeja salgada, na pele olvidada
a marca indelével da dor inaudível,
que um dia julguei seria impossível
pinga goteira em tímida, cachoeira...
Ritmado compasso ocupa o espaço
crescendo em flor na forma de dor,
aponta para um outro sol seu calor.
pinga tinta de minha pena, apenas...
pinga tinta de minha pena, apenas...
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