Ninguém sabia o que fazia, mas todos achavam que alguém sabia.
Tudo que é abundante perde o valor, inclusive a vida.
Vida é turbulência; equilíbrio, morte.
O estoque de sanidade do cérebro é limitado.
O medo é a lente que amplia o obstáculo.
Toda pessoa despreza a época em que vive.
Há o tempo de lutar e o de render-se, aceite seu destino.
Povo que não se modera se destrói.
Quem diz coisas razoáveis não tem seguidores.
A dor, indivisível, nos isola.
Sem o risco de punição, quem se importa de ser bom?
Não entendo o que fiz nem sei o que farei.
Identidade é um fluxo imprevisível de causa e efeito.
A vaidade humana está sempre em liquidação, basta uma medalha.
O desvio sistemático da democracia anestesiou o povo.
A maioria silenciosa não decide os rumos da humanidade.
Nem a antevisão do apocalipse afasta-nos da rota autodestrutiva.
A cada ganho, uma perda.
No fundo, nem o pão é inocente.
O que seria da ilusão sem a dor?
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.