Frases sobre tecnologia que inspiram debates atuais
A riqueza começa a passar para a mão de quem tem dados. Para o Google e Facebook não somos seus clientes, somos seu produto.
Digitar bem eu queria saber mas digitar bem eu não sei, para digitar bem não pode olhar para o teclado porém nisso eu sou viciado!!!
A internet usa também este modelo - laboratório de sonhos das loterias. Na mesma vertente, questiono-me sobre a televisão e os meios de comunicação. As pessoas usam os meios porque elas querem se alienar.
Defendo que o povo brasileiro não é ignorante por gostar de futebol e carnaval, mas por outros motivos, pela falta de alfabetização, de
escolaridade, de respeito aos direitos humanos.
Assim como os americanos têm o blues e o jazz e o baiseboll, os ingleses o rugby, nós temos futebol e carnaval. É formação cultural e não alienação.
A infinita variedade dos meios de comunicação é redundante e não propicia o avanço da sociedade para direção alguma; sua influência é sinérgica, é corrompida pela obrigatoriedade de se ter altos índices de
audiência e publicidade.
Na televisão por assinatura não se pode dizer que tudo é diferente pois, embora haja maior variedade de programações, ela é copiada
a partir de um modelo conhecido da televisão comercial.
Com a globalização da economia, a cultura da humanidade sofreu um drástico empobrecimento, monitorado pelos negócios das comunicações.
A linguagem dos meios desenvolvida em consonância com a lei de mercado não cria fugas ao processo circulatório do mercado. Pelo contrário, curva-se e se torna discípula ortodoxa dessa realidade manipulada
e atrativa da demanda na esfera do consumo.
O cidadão está sendo, cada dia mais, consumido por robôs, seja no trabalho ou em suas outras atividades, e os espaços públicos, como a rua e a própria cidade, vão sendo miniaturizados, substituídos por deliveries e
espaços de ruas, avenidas e empresas virtuais.
A cidadania vai sendo sufocada e colocada em software, e já há duas categorias de seres humanos: os digitais e tecnológicos e os que não se preocupam tanto com a nova
realidade, boa ou ruim.
Portanto, como não conhecemos o que é o original de Deus, tentamos buscar esse original num homem inventado, num homem de ficção, e a busca da perfeição se faz a partir da realização dos ritos nos campos da
política, religião, arte e cultura e, mais tarde, nos meios de comunicação.
A televisão, por exemplo, personificou o cidadão, plastificou-o dentro da sua tela, e dentro de uma modernidade imagética desintegrou sua cidadania verdadeira, porque o cidadão hoje não é o que ele pensa, mas o
que ele vê.
A linguagem imperialista dos meios para se exercer esta cidadania virtual pode esfumaçar a própria questão da democracia, como já
vimos em capitulo anterior sobre o sindicato virtual, que por exemplo, não mobilizaria massa nenhuma.
Pensar e sentir fazem parte de uma suposta democracia que podemos chamar de verdadeira. Toda manipulação do que seja pensar falsifica a democracia.
Os meios de comunicação, por tornarem o pensamento do ser humano passivo, estão transformando a democracia, há muito tempo, em mais do que representativa somente, estão tornando-a manipulativa.
Votar em um computador não melhorou nossa forma de escolha em relação aos nossos representantes políticos, somente tornou mais veloz a apuração do processo eleitoral.
Não há cérebro eletrônico, a não ser no nome
que se dá à forma usada metaforicamente, na linguagem das literaturas atuais, que estudam novas tecnologias e temas relacionados ao assunto.
Já somos governados por algoritmos de computador, além de tendências, opiniões e notícias falsas que constroem a realidade conforme os interesses de quem detiver o domínio dessas tecnologias.
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