Frases sobre Ensino da Educacao
De gente amornada que ama fazer pose de boazinha, politicamente corretíssima e que procura manter aquele jeito afetado de pessoa equilibrada, o inferno está cheio.
Todo medíocre engajado, sem exceção, acusa de individualismo e blábláblá todo aquele que se recusa a seguir bovinamente o passo da mediocridade ideologicamente estabelecida.
Os revoltadinhos críticos veem as contradições da sociedade capitalista em tudo [até na cama], mas são incapazes de reconhecer as incoerências que estão enraizadas em sua alma.
Antes de culparmos o mundo, ou alguém em particular, por nossos infortúnios, meditemos, serenamente, sobre o peso que nossas escolhas de antanho tem sobre nosso presente.
Indignação é frescura de bocó de mola metido a cidadão crítico. Gente séria faz o que deve ser feito sem ficar batendo o pezinho pra chamar a atenção pro seu umbigo ferido.
Vivemos numa época em que anunciar e dizer o óbvio se tornou um insulto e, a loucura e a estupidez, tranaram-se na medida da douta sobriedade.
Para eu segurar tanta indiferença e algo a mais, é necessário apontar o ódio somente ao que dignamente se faz mister.
Reduzir tudo aos limites da esfera do mundo político é uma deformação espiritual bestial que mutila profundamente o significado de tudo o que caracteriza a vida humana.
Diante da morte, o nosso comportamento perante ela, desnuda-nos; revelando aos olhos de todos a real proporção de luz e sombras que há no âmago de nosso ser.
Em que medida somos sal da terra e luz do mundo? Na medida em que não tememos desagradar o mundo, não supervalorizamos a carne e lutamos de peito aberto o bom combate contra as tentações do inimigo.
Esse negócio de cultivar uma sensibilidade extremada, pautada em lorotas politicamente corretas, apenas evidencia o quanto o sujeito quer ser adulado sem jamais ser corrigido.
Esse negócio de se ofender por qualquer coisa, por qualquer palavra desajeitadamente dita, de certo modo, seria o equivalente a tal síndrome de toque.
Para aprender qualquer coisa é imprescindível que, antes de tudo, estejamos de fato dispostos a aprender algo sobre a dita cuja. Sim, sei que isso é óbvio, mas, obviamente que esquecemos frequentemente desse indispensável detalhe.
Se não reconhecermos que a realidade é muito mais densa e complexa que nossa capacidade de compreensão e que ela é mais ampla do que nossa disposição para entende-la, jamais poderemos romper os limites da nossa mediocridade essencial.
O silêncio é imprescindível para nos defendermos das balburdias ideológicas e midiáticas que vicejam a nossa alma para devorá-la. Desgostar e mesmo temer o silêncio já é, em si, um sinal de degenerescência do caráter e de decrepitude da personalidade.
No Brasil, a feiura moral e a deformidade estética não são acidentais não; são um megalomaníaco projeto político orquestrado por gerações e gerações de pessoas desfiguradas espiritualmente.
Os caiporas radicalmente chiques, com suas confrarias críticas de doer, celebram a feiura e a deformidade como se essas tranqueiras fossem a expressão da mais refinada daquilo que eles chamam de vanguarda artística.
O belo, o verdadeiro e o bom, no Brasil, encontram-se artificiosamente divorciados; e se essa tríade é apresentada dessa maneira fragmentária às tenras gerações, a apreciação da beleza, o contemplação da verdade e a realização da bondade tornam-se uma impossibilidade.