Frases de Pensadores

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Assim como a necessidade é a praga do povo, o tédio é a praga do mundo abastado.

Polidez é inteligência; consequentemente, impolidez é parvoíce. Criar inimigos por impolidez, de maneira desnecessária e caprichosa, é tão demente quanto pegar fogo na própria casa.

Aquilo que representamos, ou seja, a nossa existência na opinião dos outros, é, em consequência de uma fraqueza especial da nossa natureza, geralmente bastante apreciado; embora a mais leve reflexão já nos possa ensinar que, em si mesma, tal coisa não é essencial para a nossa felicidade.

Na juventude, imaginamos o mundo repleto de felicidade e prazer, sendo que a única dificuldade é alcançá-los, enquanto na velhice sabemos que do mundo não há muito a esperar. Logo, acalmados por completo, fruímos um presente suportável e encontramos alegria até mesmo em miudezas.

O homem é muito menos passível de ser modificado pelo mundo exterior do que se supõe. Só o tempo omnipotente exerce aqui o seu direito.

A vontade considerada puramente em si mesma é inconsciente; é uma simples tendência cega e irresistível, a qual encontramos tanto na natureza do reino orgânico e do vegetal e nas suas leis, como também na parte vegetativa da nossa vida.

Assim como a necessidade reúne os homens espontaneamente, o tédio faz o mesmo depois que ela é removida.

Livros maus são um veneno intelectual: estragam o espírito. A condição para ler obras boas é não ler obras más, pois a vida é breve, e o tempo e as forças são limitados.

A polidez é para o homem o que o calor é para a cera.

Tudo o que se realiza em função de outra coisa é feito apenas de maneira parcial, e a verdadeira excelência só pode ser alcançada, em obras de todos os gêneros, quando elas foram produzidas em função de si mesmas e não como meios para fins ulteriores.

Não existe empreendimento mais custoso do que querer precipitar o curso calculado do tempo. Evitemos portanto dever-lhe juros.

Tudo o que não puder contar como fez; Não o faça! Se há razões para não contar; há para não o fazer.

Quando Jean-Paul Sartre morreu, era Simone de Beauvoir quem eles deviam ter enterrado.

Descartes, Kant, Confúcio, Hume, Burke, Sartre e Hegel tinham razão: O paraíso se foi e o céu nunca foi o limite...

Disse Platão que os bons são os que se contentam com sonhar aquilo que os maus fazem na realidade.

A variação quantitativa de tensão da realidade originária dá origem a todas as coisas.

Correto é considerar solares a luz e a vista, mas não se deve identificá-las com o sol. Assim também a ciência e a verdade podem ser consideradas muito afins ao bem, mas nem uma nem outra idênticas a ele.

A cidade pode crescer até o ponto em que conserva sua unidade, mas nunca além disso.

Sócrates foi o primeiro a evocar a filosofia do céu à terra, deu-lhe a cidadania nas cidades, introduziu-a também nas casas e obrigou-a a ocupar-se da vida e dos costumes, das coisas boas e das más.

Entendo que os chefes devem reconduzir tudo a este princípio: aqueles que eles governam devem ser tão felizes quanto possível.