Frases para Mim

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Que seja doce o dia quando eu abrir as janelas e lembrar de você.

Nem pena do mundo, eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela.

Era pra frear e eu acelerei.

Mas saiba que eu peço todas as noites pra gente dar certo.

Eu minto. Digo que não sinto ciúme, digo que estou bem, digo que não gosto de flores, digo que não me importo, digo que não sinto falta.

Compreenda, eu só preciso falar com você. Não importam as palavras, os gestos, não importa mesmo se você continua a fugir e se empareda assim, se olha para longe e não me ouve nem vê ou sente. Eu só quero falar com você, escute.

Te amo e quero te matar. Queria que você evaporasse. Onde é que eu te incinero, te escondo, te enterro? Me conta onde fica esse esconderijo secreto, o mesmo onde você sumiu com todos os "Eu te amo" que me disse.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Fora de Mim. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2010.

Por situações como essa, eu o amava. E o amo ainda, quem sabe mesmo agora, quem sabe mesmo sem saber direito o significado exato dessa palavra seca – amor. Se não o tempo todo, pelo menos quando lembro de momentos assim.

Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
Espécie de acessório ou sobressalente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.

Álvaro de Campos

Nota: Trecho de poema presente no livro "Poesias de Álvaro de Campos", de Fernando Pessoa (heterônimo Álvaro de Campos).

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E hoje eu senti que a dor de perder um filho é incomparável a qualquer outra.

Alguns amigos meus são os mesmos do passado e outros, não. Eu não tenho muitos, mas tenho bons amigos. Se eu contar, realmente, não devem passar de cinco. Mas têm outros.

É preciso coragem. Uma coragem danada. Muita coragem é o que eu preciso. Sinto-me tão desamparada, preciso tanto de proteção... porque parece que sou portadora de uma coisa muito pesada. Sei lá porque eu escrevo! Que fatalidade é esta?

Clarice Lispector
Gotlib, Nádia B. Clarice: uma vida que se conta. São Paulo: Ática, 1995.

Eu me quero de volta.

Ah, minha criança, minha vingança é boba, passei a vida te esperando, entende? Quando eu te escondo o jogo, quando eu te trato mal é tudo medo, é tudo medo do amor.

O que você ainda não entendeu
é que aquele singelo sentimento
que eu tinha por você
morreu.

Homens que gostam das coisas simples. Eu não sou simples, nunca fui. Mas sempre quis ser sua.

Por que se eu sou feliz com a vida que tenho, você me faz tanta falta?

Uma hora eu cansei. Decidi deixar aquela vida que me fazia tão mal. Resolvi procurar alguém que me fizesse bem.

Não faz graça, se entrega, fazer graça é sua defesa, não se defende, eu tô bêbado, eu não tô me defendendo.

"Eu nem sei quem sou..."