Não me preocupo muito em ter ou não uma posição como artista. Literatura para mim não é mercado. É a minha festa, é onde eu me realizo. Digo sempre: arte é missão, vocação e festa. Não me venham com essa história de mercado.
As festas, em tese, deveriam espantar a tristeza, mas conseguem apenas escondê-la. O barulho mascara e desculpa nossa dificuldade de dizer ou de escutar qualquer coisa que preste.
Um brinde cheio de entusiasmo e sensibilidade com aquele brilho nos olhos de criança, descobrindo o mundo por todos os bons sentimentos que fazem bem à alma. Um brinde exatamente àquelas emoções mágicas que nos tornam melhores. Um brinde à beleza de ser um eterno aprendiz.