Frases de simplicidade: 87 reflexões para se encantar com o simples

Não podes ver o que és. O que vês é a tua sombra.

Rabindranath Tagore
Pássaros Perdidos

O presente é a sombra que se move separando o ontem do amanhã. Nela repousa a esperança.

O mal existe, mas nunca sem o bem, tal como a sombra existe, mas jamais sem luz.

Se deres as costas à luz nada mais verás do que a tua própria sombra.

A religião não é senão a sombra projetada do universo sobre a inteligência humana.

A palavra é a sombra da ação.

A glória é a sombra da virtude, e acompanhá-la-á sempre, mesmo se esta não quiser. Mas, assim como a sombra ora precede, ora segue os corpos, a glória às vezes mostra-se visível à nossa frente, outras vezes, vem atrás de nós.

Brilho da lua se move para oeste
a sombra das flores
caminha para leste.

Há lugar ao sol para todos, sobretudo quando todos querem ficar à sombra.

Sob a lua
a sombra que se alonga
é uma só.

Sua visão se tornará clara somente quando você olhar para dentro do seu coração. Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, acorda.

Carl Jung
Letters of C. G. Jung: Volume I, 1906-1950 (2015).

Nota: Trecho de carta para Fanny Bowditch, escrita em 22 de outubro de 1916.

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A vida é apenas uma visão momentânea das maravilhas deste assombroso universo, e é triste que tantos se desgastem sonhando com fantasias espirituais.

Conhecer não é demonstrar nem explicar, é aceder à visão.

A fé é uma visão das coisas que não se veem.

O intenso desejo de honras perturba a mente humana e obscurece a visão dos perigos.

A responsabilidade da tolerância está com os que têm a visão mais ampla.

Visão é a capacidade de enxergar além do que os olhos são capazes.

A arte é visão ou intuição. O artista produz uma imagem ou um fantasma: e quem aprecia a arte volta o olhar para o ponto que o artista lhe indicou, observa pela fenda que este lhe abriu e reproduz dentro de si aquela imagem.

Existem muitos caminhos para o topo da montanha, mas apenas uma visão.

Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas.

Friedrich Nietzsche
Humano, Demasiado Humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.