Frases de rock

A normalidade é o necrotério das almas vibrantes. Prefiro o meu caos particular, torto e incompreendido, do que essa simetria higienizada que vocês chamam de saúde mental, mas que cheira a formol e conformismo.

Conservadorismo é o fetiche de quem sente saudade de uma coleira que nunca tirou; é o medo de que, se o mundo mudar, eles finalmente descubram que nunca tiveram personalidade, apenas um manual de instruções mofado.

Eu mudo de rota a cada dez anos porque me recuso a ser o museu de mim mesmo. Se eu não me trair de vez em quando, acabo virando estátua, e estátua só serve para os pombos da mediocridade cagarem em cima.

Deus é a desculpa dos covardes para não enfrentarem o caos nu e cru da existência.

O ateísmo devora deuses como um lobo faminto rasga carne podre, deixando apenas ossos para os tolos que ainda uivam preces vazias.

Amor surge do caos como uma faísca em pólvora seca, incendiando almas que outrora congelavam no gelo do desespero solitário.

Corrupção rasteja pelas veias do poder como veneno lento, transformando líderes em marionetes podres que dançam para o ouro sujo.

Liberdade explode correntes invisíveis como dinamite em minas abandonadas, libertando mentes que sufocavam no ar viciado da obediência cega.

Escrita jorra como sangue de feridas abertas, curando o escritor enquanto infecta leitores com verdades que queimam como ácido na pele.

Ciência ilumina sombras onde deuses se escondem tremendo, revelando universos reais que ridicularizam mitos tecidos por mãos trêmulas.

Meio ambiente agoniza sob botas pesadas da ganância, cuspindo rios de fogo e oceanos de plástico como vingança silenciosa contra a humanidade cega.

O fanatismo cego marcha para abismos com olhos vendados, arrastando multidões em correntes de dogmas que rangem como correntes enferrujadas.

O tempo devora momentos como um predador insaciável, deixando esqueletos de memórias que rangem nos ventos do esquecimento eterno.

O ateísmo ri das cruzes quebradas, erguendo bandeiras de razão que flutuam alto sobre cemitérios de crenças mortas e enterradas.

Ateísmo constrói muralhas de ceticismo, repelindo invasões de credulidade ingênua.

O niilismo sepultado sussurra epitáfios finais, silenciados por hinos de existência afirmativa.

O egoísmo planta minas de isolamento, explodindo pontes de conexão humana.

A política atual constrói labirintos de burocracia, e assim acaba colocando cidadãos em corredores sem saída.

O niilismo ressuscita em cemitérios mentais, mas exorcismos de propósito o banem para sempre.!

A arte detona como terremotos criativos, rachando fundações de monotonia rígida.