Cada um de nós, creio eu, mais tarde ou mais cedo aceita a ideia de que há um número limitado de coisas que está em condições de compreender. E então finge que essa parte é o todo, porque é a única maneira de poder viver uma vida serena, sem demasiadas dúvidas.
Gosto do vinho. É como um batom desbotado, sinal de algum acontecimento, bom ou ruim. É o puro sentimento transformado em líquido, que retorna para nossas almas. O sangue, símbolo de um fim ou de um novo começo. Gosto do vinho, que minhas emoções acalma e assim adormeço.