Frases de Martha Medeiros

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Perdoem esse nosso desvio cultural, rapazes. Nenhuma mulher se sente amada o suficiente.

"Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade."

Felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o
inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

sou impaciente
anuncio todos os meus atos
uma semana antes.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

Amar é supreender...

Falar sozinho é um ato de generosidade, antes de tudo. Vá saber o estrago que causaríamos se falássemos pra valer, olho no olho, tudo aquilo que mantemos guardado, todo o palavreado da raiva, do rancor e do desassossego que fica confinado dentro. Melhor soltar as frases ao vento.

Costumamos compreender as coisas tarde demais.

Se eu fosse eu, riria abertamente do que acho mais graça:
pessoas prepotentes, que pensam saber mais do que os outros,
e encorajaria os que pensam que sabem pouco, e sabem tanto.

Crônica: Se eu fosse eu - Livro: Non-Stop

O pensamento é sagrado, o único território livre de patrulha, livre de julgamentos, livre de investigação, livre, livre, livre. Área de recreação da loucura. Espaço aberto para a imaginação. Paraíso inviolável.

A pergunta que mais me faço é: por que não?
Eu tenho as armas de que necessito para me defender, e mesmo que eu perca, eu ganho, já perdi algumas vezes e sei como funciona a lei das compensações.

Você é feliz? Não espalhe, já que tanta gente se sente agredida com isso.

E fui dormir certa de que o pior havia passado, até que hoje acordei ás cinco da manhã e senti a mesma vontade de morrer.

"Naquela noite eu não dormi direito, mas acordei disposta a me enfrentar."

Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.

foram tantas noites de insônia
roubando os poucos anos que tinha
perdi a conta dos prantos
contei carneiros e os dias
e os dias nunca passavam
ou passavam e eu não via
ficava um aperto no peito
nem tudo entendia como era
mas que era bonito eu sabia

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

O que somos de verdade e o que queremos de fato, só nós sabemos. Só nós

Não adianta mais olhar para trás. É ir em frente ou nada.

Comecei a fingir que estava me recuperando, e aí começou a recuperação de fato.

O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.

A cada manhã, exijo ao menos a expectativa de uma surpresa, quer ela aconteça ou não. Expectativa, por si só, já é um entusiasmo.