Quando a gente entende que viver e existir são coisas completamente diferentes, começa a perceber que, embora a nossa existência seja relativamente curta, dentro dela cabe muito mais vida do que somos capazes de colocar.
Não é natural sustentar-se cotidianamente autoconfiante. Pouco a pouco a disposição reduz e a gente tem necessidade de empreendermos uma disposição excessiva para recompensar os reveses cotidianos.
Um belo dia a gente percebe que a pessoa é falsa, mesquinha, traidora, egoísta, maldosa, encrenqueira, virulenta. Mas quem somos nós pra julgar, não é mesmo?