Frases de Escritores Brasileiros

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tenho medo do desconhecido
e o que nunca vivi

Amor foge a dicionários
E a regulamentos vários.

Fiquei triste sem querer...

Carlos Drummond de Andrade

Nota: Cantiga de viúvo

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

O pássaro é livre
na prisão do ar.
O espírito é livre
na prisão do corpo.
Mas livre, bem livre,
é mesmo estar morto.

Minha mão está suja.
Preciso cortá-la.
Não adianta lavar
A água está podre.
Nem me ensaboar
O sabão é ruim.
A mão está suja,
suja há muitos anos

(A mão suja)

No meio do caminho tinha uma pedra.

Eu vejo no seu olhar o que sua boca não consegue dizer,é quando eu passo por você,é diferente o clima muda não sei explicar.

Quanto mais consciência você têm do valor das palavras, mais fica exigente no emprego delas.

Futebol se joga no estádio? Futebol se joga na praia, futebol se joga na rua, futebol se joga na alma.

Quero apenas ver você, sentir você, pegar em você como se pega num objeto precioso. Ter mais uma vez (a última?) a sensação de que você é uma admirável criação da natureza ou do demônio, uma coisa diferente de todas as coisas.

O ano passado não passou, continua incessamente.

Mundo vasto mundo, meu coração não é maior que o mundo. Nele nem cabem as minhas dores. O vasto mundo, o vasto e triste coração.

Eu não quero palavras e nem insinuaçoes,porque palavras se vão ao vento,e insinuaçoes se acaba com o tempo.
Eu quero atitudes.

Amo tuas imperfeições e maravilhas,
amo-as com gratidão, pena e raiva intercadentes.

Carlos Drummond de Andrade
Poesia completa (2002).

“O tempo é a minha matéria,
O tempo presente,
Os amores presentes,
a vida presente.”

Certas palavras não podem ser ditas em qualquer lugar e hora. Estritamente reservadas para companheiros de confiança, devem ser sacramente pronunciadas em tom muito especial lá onde a polícia dos adultos não adivinha nem alcança.

A roupa não é só cartão de visita, é carta aberta para ser lida até por analfabetos.

É sempre nos meus pulos o limite
É sempre nos meus lábios a estampilha
É sempre no meu não aquele trauma.

Carlos Drummond de Andrade

Nota: in Enterrados Vivos

Amizade
Como as plantas, a amizade não deve
ser muito nem pouco regada.

Carlos Drummond de Andrade
In: O Avesso das Coisas - 6º Edição, 2007.

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