Frases curtas de Carlos Drummond de Andrade

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Por que cultivas
as sem perfume
e agressivas
flores do ciúme

O essencial é viver!

Os homens igualam-se na dor e diversificam-se na alegria.

Ela promete ser boazinha, não destruir, mas depois esquece.

Que século, meu Deus! - exclamaram os ratos e começaram a roer o edifício.

Quem não namora, tirou férias não remuneradas de si mesmo.

Depois, cantou “se mil vezes você me deixar e voltar, eu aceito”.

De tudo fica um pouco. Não muito.

E no mar estava escrita uma cidade...

Todo mundo é bom quando não usa a cabeça.

Te amo, porque te amo.

Mas as coisas findam, muito mais que lindas essas ficarão.

Os impactos de amor não são poesia.

O beijo é flor no canteiro ou desejo na boca?

Eu te amo e tu me ama, desde tempos imemoriais!

É fácil falar em nome do povo, ele não tem voz.

A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

Carlos Drummond de Andrade
Poesia até agora. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1948.

Nota: Trecho do Poema de sete faces.

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De que vivermos se não de paixões?

Crimes suaves, que ajudam a viver...

Aprendi novas palavras e fiz outras mais bonitas "