A verdade é que observando todas as... Angella Reis

A verdade é que observando todas as coisas belas e dada a sua perfeição, a forma e harmonia como se inteiram, toda pessoa deve ter um par (de asas) perdido ou achado por aí nesse mundão de Meu Deus! Daí a gente espera, não espera, pega estrada, segue o curso, corta caminho ou roda como numa ciranda, muda o rumo, erra/acerta o passo e cruza com alguém que nos faz experimentar sensações até então desconhecidas porque vindas de um jeito novo. Que nos faz delirar, provocar uma sinergia, um descompasso em meio ao calor trêmulo dos passos, o desejo ardente de perde-se naquele abraço, embriagar-se de beijos, fundirem-se entreolhares e entregar-se com paixão. O novo, vestido de flores, sol e sorrisos, tecido de algodão bordado de carícias e coração. Doce como algodão-doce e leve, com a leveza que só as plumas tem. E mesmo banhado de chuva é como um beijo cítrico molhado que te aquece ao tempo que provoca arrepios. Deseja vesti-lo, sentir colado à pele o teu avesso, o vestido mais perfeito, e reza para que te caia bem, que te vista como uma luva, que se encaixe perfeitamente em você, na medida certa do/para o amor, sem mais.