Nos conhecemos quando eu tinha apenas 13... Carolina Carneiro

Nos conhecemos quando eu tinha apenas 13 anos e ele 15. Não posso dizer que foi amor a primeira vista, mas eu sei que algo de especial aconteceu no momento em que o vi pela primeira vez. Ele não era uma pessoa de muitos amigos e as minhas amigas não gostavam muito dele para dizer a verdade, mas eu me apaixonei por aquele menino teimoso e briguento que eu achava tão lindo. Elas não conseguiam enxergar nenhuma beleza naquele garoto, mais eu conseguia enxergar uma beleza que havia no interior dele onde eu ficava admirada. Foi difícil conquistá-lo, pois logo depois que nos conhecemos ele começou a namorar uma outra garota e eu tinha que ver os dois juntos e fingir uma felicidade que eu estava longe de sentir para que ele não percebesse os meus sentimentos e se afastasse de mim. Logo, o namoro não deu certo e eu tive a chance de amar e de me deixar amar pelo homem que eu queria para mim. Não se pode colocar em palavras a alegria que me invadiu quando ele finalmente me pediu em namoro. Éramos jovens e despreocupados, vivendo toda a magia e sedução do primeiro amor. Ele era romântico, carinhoso totalmente diferente do meu posto de vista em amar alguém. Ele vivia me mandando recados e carinhos onde eu achava supostamente melífluo. Um dos grandes problemas. O outro problema se viu ameaçada quando a minha família se declarou contra o nosso namoro. Não me deixei intimidar, eu queria a ele somente, e quanto mais sofríamos represarias mais nos uníamos, mais o nosso amor se fortalecia. Às vezes eu percebia que meus pais estavam tristes comigo e ficava triste também, mas eu o amava, como poderia deixá-lo? Como há aquele ditado: Amor não se discute. Ás vezes brigavamos mais na maioria das vezes era por ciúmes exagaradamente tanto da parte dele como a minha, onde a minha não sabia demonstrar. Eu era totalmente fria e calculista com ele. Depois de formamos nove meses de namoro, eu sabia que tinha ele em meus braços, e sabia que ele poderia ser apenas meu. Mais não foi bem o que eu tinha certeza, isso acabou se tornando em dúvida. A última briga que tívemos foi ao ponto de um término de namoro. Depois disso, eu sumi da vida dele e ele da minha. Soube várias histórias de algumas pessoas que ele estava com a minha amiga. Sim. A minha própria amiga. Onde eu confiava, e tinha a plena certeza que ela não iria fazer comigo. Mais fez! Não queria mais sair de casa, não queria mais olhar para cara dele e nem se quer olhar para cara dela. Até que tomei a iniciativa de conversar com ele e ele agiu friamente comigo, onde dizia que estava realmente apaixonado por ela. Depois disso, meu coração apenas disse para eu não ir adiante que deveria dar um basta. Hoje eu penso nele, observo ele de minúsculas distâncias onde eu posso cuidar dele em um simples olhar em um simples toque onde ele não perceba, e ele saberá que todo o meu amor ainda continua intacto e guardado quando ele realmente quiser. Pois o amor quando é verdadeiro, pode errar, pode falhar mas ele continuará sendo um amor verdadeiro, independente de qualquer situação.