Você nunca aprende tudo de uma vez, e... Thomáz Matheus Aragão...
Você nunca aprende tudo de uma vez, e nem aproveita as aproveita as oportunidades que lhe aparecem de imediato. Sobre esta última — a oportunidade — ela está atrelada a aparência, ao choque primeiro dessa “oportunidade” e do meu Eu, que por causa da aparência o julga sem propriamente avaliá-lo, refleti-lo, quanto a sua importância; pode-se dizer que essa imediatez em negar o que possa ser importantíssimo, e/ou ter o entendimento de reconhecer-se como ignorante — tal como Sócrates — fruto da nossa vontade que direciona cada vez mais ao imediatismo, e também em pensar que nosso conhecimento está “acabado”, “finalizado”; de que já não temos nada a aprender; que a tecnologia mediante a ciência os tornou (homens) não somente deuses do conhecimento, mais ainda, tornaram-se baluartes, deuses da razão. Se existe um responsável por isso (ou mais de um), respondo com — a gênese cismática medieval e a modernidade. O que provará que essas reflexões se sustentam? O próprio tempo; haja vista em um exemplo comum, como quando pegamos um texto, um livro e pensamos em diálogo consigo mesmo — pensando: Por que não aproveitei mais esse texto? Por que não aproveitei mais essa aula? — isso significa algo que popularmente é dito; dizem que se tivessem isso a morte já o teria batido a porta e o levado: o arrependimento. É o arrependimento que nos leva a um tempo anterior junto a razão reflexiva, mostrando que somos ignorantes e ingratos.
