O medo é um visitante silencioso, que... Damião Leão

O medo é um visitante silencioso, que muitas vezes chega sem avisar e tenta nos convencer de que não somos capazes. Ele aperta o peito, paralisa os passos e faz a mente girar em círculos. Mas o medo, por mais desconfortável que seja, não é inimigo — é sinal de que estamos vivos, conscientes dos riscos e atentos às possibilidades.

Sentir medo não é fraqueza; é humanidade. É o corpo e a mente nos dizendo que algo importa, que estamos prestes a crescer ou a enfrentar algo desconhecido. O segredo não está em ignorá-lo, mas em reconhecê-lo e avançar apesar dele.

Cada vez que ousamos caminhar mesmo com o medo presente, descobrimos coragem onde pensávamos não haver. Cada passo dado com o coração acelerado é um ato de liberdade e de autoconfiança.

O medo também nos ensina limites, clareza e foco. Ele nos lembra de cuidar de nós mesmos e de respeitar nosso tempo de preparação. E, quando olhamos para trás, percebemos que as barreiras que pareciam intransponíveis eram apenas trampolins para nossa força interior.

Enfrentar o medo é transformar o desconhecido em aprendizado, o aperto no peito em impulso e a hesitação em coragem. É assim que crescemos — não apesar do medo, mas junto dele.