Graças a uma admiração demasiadamente... Jefferson Freitas.
Graças a uma admiração demasiadamente imersiva, a realização imaginária de uma viagem inesquecível para dentro de um belo quadro, um mundo iluminado, pacífico, entusiasmante , cercado por nuvens brancas e apaixonantes assim como a neve, várias rosas vermelhas, algumas pétalas espalhadas e uma rosa vermelha, delicada, ainda mais bela se destacando entre todas as outras, radiando uma emoção naturalmente intensa e uma presença encantadora
É bem possível que aquela flor calorosa tenha aprendido a se amar profundamente e tenha sido cativada com bastante empenho e constantemente cultivada com um amor forte, imensurável, verdadeiro, um tipo de zelo muito diferenciado, que a fez lembrar de que era única, uma existência incomparável, amada verdadeiramente, da sua essencialidade até a sua beleza, também por uma rara reciprocidade que cada dia se fazia presente
Lugar tão harmonioso, que o caos não se sentia bem-vindo, então, fazia questão de ficar ausente, já para o romantismo era justamente o contrário, estava por todos os cantos, juntando a fantasia e o realismo, aquela rosa vermelha desfrutando da plenitude do que é amar, às vezes, com a sua solitude, outras, quiçá, acompanhada, amando e se amando e sendo amada, numa relação sadia semelhante a da artista e o seu quadro, o poeta e a sua poesia, inspiração inevitável.
