đč Luz No Fim đ”đč Yeah⊠Nem... Real Poeta
đč Luz No Fim đ”đč
YeahâŠ
Nem sempre hĂĄ sol, mas eu aprendi a brilhar mesmo na chuva, ya.
De Aldoar pro mundo, com fé no peito e o peso nas costas.
Cresci no frio, sem cobertor,
Mas a fé sempre aqueceu o que faltou.
A rua ensina, sem professor,
A cair de pé, mesmo com dor.
Vi o tempo levar quem eu amava,
Mas nunca levou a chama que queimava.
Aprendi cedo a nĂŁo pedir pena,
A vida Ă© crua â mas Ă© plena.
Hoje eu canto por quem nĂŁo pĂŽde,
Por quem sonha e ainda se esconde.
Cada rima Ă© cicatriz que cura,
Cada som Ă© alma, Ă© rua, Ă© altura.
[RefrĂŁo]
Mesmo que o mundo me vire as costas,
Eu sigo a estrada, cabeça erguida.
LĂĄ no fim hĂĄ luz que me mostra,
Que o amor ainda vence a ferida.
Mesmo que o frio congele o peito,
E a chuva caia sem medida.
Eu guardo a fĂ© â Ă© o meu jeito,
De dar cor Ă dor da vida.
Yeah, nĂŁo falo de luxo, falo de perda,
De quem luta e nunca se enverga.
Da mĂŁe que sorri mesmo cansada,
Do puto que sonha, sem ter nada.
O tempo passa, mas eu nĂŁo mudo,
Só cresço, mesmo no fundo.
JĂĄ chorei calado, gritei no escuro,
Mas a dor faz parte do futuro.
Hoje sou voz pra quem nĂŁo fala,
Pra quem tenta e o mundo cala.
Do cais Ă serra, o som ecoa,
Mesmo ferido, a alma voa.
[RefrĂŁo]
Mesmo que o mundo me vire as costas,
Eu sigo a estrada, cabeça erguida.
LĂĄ no fim hĂĄ luz que me mostra,
Que o amor ainda vence a ferida.
Mesmo que o frio congele o peito,
E a chuva caia sem medida.
Eu guardo a fĂ© â Ă© o meu jeito,
De dar cor Ă dor da vida.
YeahâŠ
A dor nĂŁo me fez fraco, fez-me humano.
Se eu caĂ dez vezes, levantei onze.
A rua ensinou-me a lutar â
Mas a alma ensinou-me a sentir.
Olho pro céu e lembro quem fui,
De cada erro, cada rima que construĂ.
O passado dói, mas também guia,
Transforma lĂĄgrima em melodia.
NĂŁo preciso de coro, nem de aplauso,
SĂł da verdade â esse Ă© o meu causal.
O Porto é cinzento, mas a fé é luz,
Mesmo na dor, Deus conduz.
[RefrĂŁo]
Mesmo que o mundo me vire as costas,
Eu sigo a estrada, cabeça erguida.
LĂĄ no fim hĂĄ luz que me mostra,
Que o amor ainda vence a ferida.
Mesmo que o frio congele o peito,
E a chuva caia sem medida.
Eu guardo a fĂ© â Ă© o meu jeito,
De dar cor Ă dor da vida.
De Aldoar pro mundo â alma viva.
Enquanto houver som, hĂĄ saĂda.
