Vivemos acorrentados a obrigações que... Rodrigo Rossetti
Vivemos acorrentados a obrigações que não escolhemos,
chamamos de rotina o que, na verdade, é prisão.
Corremos para dar conta de tudo — e, nesse ritmo,
esquecemos de sentir, de respirar, de ser.
As horas voam, os dias se confundem,
e a alma, exausta, vai se perdendo em meio às tarefas.
No fim, resta a pergunta que ecoa no silêncio:
“Estou vivendo… ou apenas sobrevivendo?”
Talvez a verdadeira liberdade seja recuperar o direito de parar,
de sentir sem culpa,
de existir sem pressa.
