Não sei se faz algum sentido, até... Jefferson Freitas.
Não sei se faz algum sentido, até porque mal nos conhecemos, mas imagino detalhadamente que talvez em um mundo paralelo, os nossos universos estão unidos como se um compreendesse verdadeiramente o outro, claro que não de uma forma plena e sim o mais próximo disso, numa reciprocidade sincera com similaridades e diferenças, num laço forte e inconfundível,
E tal compreensão me faz perceber algumas das tuas frases ditas em silêncio pela grande expressividade deste teu olhar belo, onde vejo verdade, receios e o brilho intenso de felicidade durante aqueles momentos cheios de significados e percebo que não conversas com quem não ficas à vontade e que sabiamente não gostas de nada forçado.
Tu correspondendo, compreendes que sou muito comunicativo e atencioso, porém, avanço a cada permissão, na busca de não ser desagradável, consequentemente, continuo te dando atenção, respeitando o teu espaço, alegrando de algum jeito o teu coração, que resulta em um sorriso estampado no teu lindo rosto, o bom humor presente na nossa interação
E durante uma das nossas ocasiões marcantes e sem nenhuma interrupção, ficamos juntos, depois de algumas taças de vinho, minhas mãos massagearam a tua pele suave, as belas curvas do teu corpo, trocamos beijos e olhares, assim, as emoções foram se espalhando e aquecendo o nosso quarto, ouvimos uma boa música, além de um diálogo sincero e aprofundado, uma experiência lúdica
Pode parecer ser loucura comparar, entretanto, Van Gogh tinha os girassóis como suas principais inspirações para criar a sua arte, enquanto que, naquele mundo, tu eras a minha inspiração mais presente na criação dos meus versos, uma das maneiras de expressar o nosso amor recíproco, por nós praticados, a minha imaginação com o sabor adocicado do realismo, nesta poesia, contigo ao meu lado.
