Li recordações do Facebook e entendi... Alexandre Sefardi
Li recordações do Facebook e entendi esse tecelão invisível, e seus fios de momentos em uma tapeçaria infinita, o tempo. Viro a ampulheta e recomeço, mas a areia nunca é a mesma. O passado se acumula na base, enquanto o futuro logo chega, cheio de algo possível. E eu, no meio, equilibrando o presente, tentando segurar a areia que insiste em escorrer nas mãos. Afinal, o tempo não para, mas posso escolher como preencher cada grão. Ah, o tempo, não se apressa nem espera. Não podemos esquecer que cada instante é um presente a ser vivido, não desperdiçado...
... presente a ser vivido!
Vida de Solteiro
Alexandre Sefardi
