“No Véu da Meia-Noite” Na torre... maikorennan91_1115013

“No Véu da Meia-Noite”

Na torre sombria, o tempo se desfaz,
Relógios choram horas em lamentos voraz.
A lua sangra sobre o mármore frio,
Ecos de almas dançam no vazio.

Rosas negras brotam do chão esquecido,
Perfume de morte, encanto proibido.
Velas tremem com o sopro do além,
Sussurros antigos chamam por alguém.

Vestes de sombra, olhos de tormento,
Caminho entre ruínas e esquecimento.
O amor perdido jaz em sepultura,
Beijo de espectro, dor que perdura.

No véu da meia-noite, tudo é verdade:
A beleza se veste de mortalidade.