O maior perigo não é a espera no... Victoria Dias
O maior perigo não é a espera no deserto, mas a cegueira na porta da vitória.
Muitos clamam por Deus, mas seu foco está apenas na bênção (a cura, a provisão, a mudança). Quando a resposta chega de forma simples, sem o espetáculo esperado, nossa incredulidade a rejeita.
Lembre-se: a bênção é apenas um presente; o Abençoador é a própria Vida.
Seu relacionamento com Ele é a fonte, não apenas o meio. Priorize a face do Doador, não o dom. Abandone a mentalidade de cliente e assuma a postura de filho amado. A autoridade não é imposta; ela floresce na submissão e na posse imediata da Sua presença (que é a maior das bênçãos).
Quando colocamos o coração no que Deus pode nos dar, vivemos em ciclos de expectativa e frustração. Mas quando colocamos o coração em quem Deus é, vivemos em plenitude.
Ele não é apenas o meio, é o fim. Buscar o Abençoador é reconhecer que, mesmo sem ver a promessa, ainda temos o maior presente: Sua presença. É ali que a fé amadurece e o amor se purifica. Porque, no fim, não é o que recebemos, mas Quem nos sustenta que realmente importa.
