đč Fim Do MĂȘs đ”đč [Intro] Fim do... Real Poeta
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[Intro]
Fim do mĂȘs outra vezâŠ
Carteira vazia, Estado a comer Ă mesa.
Contas na mĂŁo, salĂĄrio jĂĄ foi,
TrĂȘs dias depois, jĂĄ nada ficou.
Renda a subir, mercado a roubar,
PolĂtico sorri, povo a chorar.
Trabalho não falta, mas paga é miséria,
No bolso sĂł dĂvida, na boca sĂł espera.
Promessa quebrada, mentira no ar,
Enquanto eles brindam, eu corro a pagar.
[RefrĂŁo]
Fim do mĂȘs, bolso seco, revolta a ferver,
Portugal cansado, mas pronto a bater.
Se o Estado nĂŁo ouve, a rua vai gritar,
Aqui é o povo, ninguém vai calar.
Hospital sem médico, escola sem giz,
Mas a dĂvida cresce e chamam de paĂs.
Trabalhador preso, sistema a sugar,
Quem faz a riqueza nĂŁo consegue jantar.
à luta diåria, sem férias, sem nada,
O luxo Ă© deles, a pobreza Ă© calada.
Mas cada palavra que cuspo no beat,
Ă raiva do povo gravada no mic.
[RefrĂŁo]
Fim do mĂȘs, bolso seco, revolta a ferver,
Portugal cansado, mas pronto a bater.
Se o Estado nĂŁo ouve, a rua vai gritar,
Aqui é o povo, ninguém vai calar.
NĂŁo Ă© fado triste, Ă© grito de guerra,
Do bairro, da fĂĄbrica, da nossa terra.
Se o jogo Ă© sujo, eu nĂŁo vou jogar,
Ă rap consciente, Ă© voz popular!
[RefrĂŁo]
Fim do mĂȘs, bolso seco, revolta a ferver,
Portugal cansado, mas pronto a bater.
Se o Estado nĂŁo ouve, a rua vai gritar,
Aqui é o povo, ninguém vai calar.
NĂŁo Ă© fado triste, Ă© grito de guerra,
Do bairro, da fĂĄbrica, da nossa terra.
Se o jogo Ă© sujo, eu nĂŁo vou jogar,
Ă rap consciente, Ă© voz popular!
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