Não é o que já vivi que determinará... Aerton Luiz Lopes Lima
Não é o que já vivi que determinará meu destino, mas aquilo que faço no presente e a firmeza com que persevero no caminho da retidão.
Sim, tropecei muitas vezes.
E se alguém me aponta como imperfeito, não nego: sou.
Pois a perfeição não pertence ao ser humano, mas apenas a Deus.
Contudo, o que me move não é justificar minhas quedas, e sim superá-las.
Com a graça do Altíssimo, empenho-me em não repetir os desvios de outrora.
Porque se os erros de ontem permanecem nos gestos de hoje, que esperança haverá para o futuro?
Se me falta compaixão...
Se ignoro que as escolhas passadas influenciam o presente...
Com que autoridade poderei aspirar a uma vida de verdadeira nobreza moral?
Esta meditação não se restringe ao vício ou à infidelidade, mas alcança todos os campos da vida:
os gestos que não se pensam, as palavras que ferem, as atitudes que silenciosamente revelam o coração.
Pois quem não reconhece suas próprias falhas, não pode jamais caminhar rumo ao amadurecimento.
