Cores da Alma As cores dançam no... Fabiano Demitte

Cores da Alma

As cores dançam no horizonte,
como lembrança de que a vida pulsa em mil tons.
O azul do céu é esperança,
o verde da terra é raiz,
o vermelho do coração é chama que insiste em arder.

Somos fragmentos de arco-íris,
pinturas vivas na tela do tempo.
Cada cor é uma voz,
cada tom, uma história que se entrelaça.

O mundo se torna mais belo
quando não apagamos os matizes uns dos outros,
quando aceitamos que a luz só existe
porque há contraste com a sombra.

Assim, ao contemplar o infinito das cores,
recordo que a vida é feita de diversidade,
e que só unidos — como pinceladas que se tocam —
podemos revelar a verdadeira obra-prima:
a humanidade em sua plenitude.