Taças roubadas, corações feridos,... Yvianne Takeda
Taças roubadas,
corações feridos,
histórias que doem
sem pedir licença.
Um encontro intenso,
na ânsia de ser,
de ter,
de sentir,
de estar.
A razão grita: não.
O desejo arde: sim.
E o óbvio infame
se impõe —
não dá.
Fica o gosto amargo
do fracasso,
a sombra da inutilidade,
o eco da insuficiência.
A realidade,
crua e implacável,
não tem como consertar.