Amigos, Em jardins de risos e... Roberval Pedro Culpi

Amigos,

Em jardins de risos e silêncios,
Florescem laços invisíveis,
Não contados,
não possuídos, Apenas sentidos, como brisas leves.
Não tenho ideia quantos são,
Pois contar é limitar,
E amizade é vastidão, Um campo sem fronteiras.
Amigos quero aqueles que dançam No ritmo do agora,
Que se alegram na presença,
Sem razão, sem demora.
Gostar de estar, mais que gostar,
É um querer sem nome,
Um encontro de almas,
Que se reconhecem no olhar.
E assim, seguimos, Sem posse, sem pressa,
Apenas sendo,
E nada mais.

RPC - 20/07/24

Roberval Pedro Culpi