Quimera da saudade. Tempos idos que não... Guilherme Ramos

Quimera da saudade.
Tempos idos que não voltam
Um sentimento que invade.
Desejos que me faltam
Me lembram a doce saudade.
Sob o devaneio tento olhar
Encaro o ser com peculiaridade.
Vejo a maldita quimera sangrar
Clamando por piedade.
As passadas coisas que inexistam
Eram as propagadoras da serenidade.
E por mais que não sintam,
Ainda percebe-se uma vivacidade.
Afinal são elas que orbitam
À doce saudade.