Empoleirada na transparência mimética... Rosário Bissueque

Empoleirada na transparência mimética da folha, sem decreto, sem farda. Produz o trinado do vazio institucionalizado, qual quimera entoando a partitura de um porvir que nunca se quis presente, e que, mesmo quando prometido com verbo polido e peito batido, se esvai em lamentos mais vistosos que verídicos, pois onde há brilho, nem sempre há substância e onde há substância, não se canta assim